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GOVERNO PEDE LISTA DE PARALISADOS

Durante a mobilização realizada na manhã de quarta-feira, na Câmara de Vereadores, a direção do Sindicato dos Municipários recebeu uma série de denúncias de que estão partindo das Secretarias o pedido de lista de trabalhadores que estão participando das paralisações nos mais diversos setores da Prefeitura.

Conforme os relatos, diversos servidores da Secretaria de Justiça Social e Segurança receberam mensagens nos seus celulares que o ponto será cortado se aderirem às paralisações, e que as escolas estão recebendo ligações da Secretaria de Educação exigindo que os diretores entreguem as listas dos trabalhadores em educação paralisados.

Também ocorreram diversas denúncias de que trabalhadores da Secretaria da Qualidade Ambiental e da Secretaria da Gestão da Cidade e Mobilidade Urbana receberam a informação que se participassem das mobilizações teriam o ponto cortado.

“Este é mais um elemento onde fundamenta que, a tão alardeada “nova política” do governo de Eduardo Leite utiliza a velha forma de reprimir, assediar, perseguir os trabalhadores que têm legitimidade de participar efetivamente dos encaminhamentos de uma assembleia geral”, critica o presidente do Simp, Duglas Lima Bessa.

Para o presidente do Simp, esta atitude segue uma estratégia assediadora para afastar os trabalhadores das mobilizações, já que na própria resposta do Executivo à pauta data base, no item 4, “composição de conflitos”, ressalta que “ O governo municipal está pronto a debater, a qualquer tempo, todo e qualquer problema que aflija a categoria de servidores.”

“Esta é uma imensa contradição do Governo, que diz estar aberto ao diálogo com os servidores, mas que persegue os ameaçando com corte do ponto”, finaliza.

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SERVIDORES MUNICIPAIS LOTAM A CÂMARA DE VEREADORES

Foi excelente a participação dos trabalhadores municipários no primeiro dia de paralisação, conforme definição da assembleia geral da categoria realizada na terça-feira. A mobilização na Câmara de Vereadores lotou o plenário e conseguiu assegurar o objetivo de trancar a pauta de votação dos projetos encaminhados pelo Executivo. A maioria dos vereadores que votaram a favor do trancamento da pauta se comprometeram em contribuir com o processo de busca de uma proposta que avance os índices oferecidos pelo Governo.

O Sindicato dos Municipários tem fundamentação suficiente que demonstra que ainda há espaço para negociação e avanço da proposta. “Por isso, nesta quinta pela manhã teremos uma reunião com os vereadores para discutir sobre as emendas aprovadas na Câmara no que tange a elevação dos menores padrões salariais ao valor do salário mínimo nacional (R$ 678,00), vale-alimentação de R$ 220,00 por servidor e o piso salarial nacional do magistério”, salienta Duglas Lima Bessa, presidente do Simp.

Para a entidade, está claro e evidenciado que existem recursos no orçamento destinados ao cumprimento destas emendas que estão diretamente ligados à pauta dos trabalhadores.

Calendário de Mobilização 15 e 16.05.13 mídias

MUNICIPÁRIOS REJEITAM PRESENÇA DO PREFEITO EM ASSEMBLEIA E PROSSEGUEM MOBILIZAÇÕES

Reunidos em assembleia geral na manhã desta terça-feira os municipários definiram por rejeitar o requerimento apresentado pelo prefeito Eduardo Leite para participar da plenária e defender sua proposta de reajuste salarial. O requerimento foi negado quase por unanimidade, após diversas manifestações de servidores no sentido de que a assembleia é um espaço da categoria e que é aberto somente aos municipários, independentemente de qual prefeito esteja no exercício do cargo. Dos mais de mil servidores presentes, apenas cinco votaram a favor da presença do prefeito.

O requerimento de Eduardo Leite foi entregue à direção do Simp e à comissão de negociação, em reunião realizada na segunda-feira a tarde. “Mesmo sendo contrários ao pedido, decidimos respeitar o caráter democrático das assembleias e submeter a decisão para a categoria, que decidiu por não aceitar o pedido”, salienta o presidente do Sindicato dos Municipários, Duglas Lima Bessa.

A categoria também definiu por manter a mobilização, buscando a melhoria da proposta apresentada pelo Governo, que é de 7,50% de reajuste e mais R$ 10,00 no vale-alimentação, marcando nova assembleia para sexta-feira, às 14h30min, também no Pelotense. “Mais uma vez a proposta não foi rejeitada, mas a categoria entende que ainda há espaço para sua melhora”, esclarece o presidente do Simp.

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PARALISAÇÕES

Antes da próxima assembleia, os municipários paralisam nesta quarta e quinta-feira, com as seguintes atividades de mobilização: na quarta-feira, presença na Câmara de Vereadores, a partir das 9h e na quinta-feira, às 14 horas, marcha pelas ruas da cidade, com saída do Altar da Pátria, no Parque Dom Antônio Zattera.

Na Câmara o objetivo é buscar o trancamento da pauta de votações de projetos de lei do Executivo e o debate a respeito do descumprimento das emendas orçamentárias. “Queremos saber porque a emenda do vale-alimentação, que prevê o pagamento de R$ 220,00 a este título, não está sendo respeitada na proposta do Governo, assim como as emendas que comprovam a existência de recursos para a  elevação dos menores padrões salariais ao valor do salário mínimo nacional e o cumprimento da lei do piso salarial nacional do magistério”, explica Duglas Lima Bessa.

“A marcha na quinta-feira pretende dar visibilidade para a situação de miserabilidade funcional e salarial dos municipários”, diz o presidente do Simp. Ainda conforme Duglas, a marcha vai culminar na Prefeitura, onde será buscada nova reunião de negociação. “Se o prefeito quer conversar diretamente com a categoria, a oportunidade será na quinta-feira, na Prefeitura, onde finaliza a marcha dos municipários, garantindo um nova rodada de negociação com a presença dos municipários dentro da Prefeitura”, ressalta.

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SIMP: REUNIÃO COM EXECUTIVO NÃO TEM AVANÇOS

Não houve avanços na reunião realizada na tarde desta segunda-feira entre o Executivo, a direção do Sindicato dos Municipários e os integrantes da comissão de negociação dos servidores. “Ao contrário da postura do Governo, entendemos que há sim espaço para avanço”, afirma o presidente do Simp, Duglas Lima Bessa.

“Como o reajuste salarial no ano de 2012 foi zero, a Prefeitura acumulou todo o impacto financeiro da inflação do período daquele ano, em 4,53%, portanto, este índice teria de ser suprimido dos 7,50% propostos pelo Governo”, salienta Duglas, acrescentando que “este Governo já vem fazendo economia em cima da categoria”.

“O prefeito Eduardo Leite propagandeou em sua campanha eleitoral, e recentemente em seu panfleto de cem dias de governo, sobre a “valorização do servidor” e em sua proposta inicial de reajuste salarial se limita a oferecer apenas 0,34% acima do índice da inflação”, critica o presidente do Simp.

Para Duglas, de acordo com o próprio prefeito municipal, na avaliação dos cem dias de governo, a Prefeitura poupará com a redução de Cc’s desde janeiro deste ano R$ 2 milhões ao ano.

“Além disto, segundo o secretário de Gestão Administrativa e Financeira, houve uma redução em torno de R$ 50 mil mensais com a decisão de pagar o vale alimentação por CPF e não mais por matrícula, como vinha ocorrendo, além de outros cortes que atingiram os servidores, sendo que o impacto financeiro do valor de reajuste no vale-alimentação oferecido pela Prefeitura é de R$ 70.500,00 mensais, sendo a maior parte financiada pelo corte do vale-alimentação de quem tem duas matrículas funcionais.

A própria emenda orçamentária proposta pelo Simp, votada e aprovada pela Câmara de Vereadores em dezembro de 2012, e que fixou o valor do vale-alimentação em R$ 220,00, é desrespeitada, pois com os R$ 10,00 propostos pelo Governo o valor iria para somente R$ 130,00 mensais.

Conforme o presidente do Simp, a “nova política” que está na linha de frente do discurso do prefeito Eduardo Leite, usa em sua proposta inicial de reajuste salarial a “velha política” que é a referencia da inflação para o reajuste salarial, respaldado pela também velha alegação de déficit orçamentário.

Também na reunião, o prefeito Eduardo Leite se propôs a defender na assembleia dos municipários desta terça-feira pela manhã a mesma proposta já apresentada à categoria anteriormente. A direção do Simp tem posição contrária à participação do prefeito na assembleia, por entender que este é um espaço legítimo e único dos municipários.

“A assembleia dos municipários é um espaço autônomo dos trabalhadores municipais e não um espaço para a defesa de propostas do Governo. Nós municipários temos o nosso espaço e o Governo tem os seus, que são a mídia em geral, o site oficial da Prefeitura, redes sociais, canais de televisão, emissoras de rádio e todo seu secretariado e CCs”, avalia a vice-presidente do Simp, Tatiane Lopes Rodrigues. “A categoria nunca permitiu que detentores de mandato se manifestassem nas assembleias e não será neste Governo que isto irá ocorrer”, aponta Tatiane.

O documento entregue pelo prefeito à entidade será lido na assembleia, como sempre ocorre, e defendida pela direção do Simp a autonomia e o respeito aos fóruns da categoria.

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