Dando prosseguimento à greve dos professores municipais reivindicando o cumprimento da Lei do Piso do Magistério pela Prefeitura, a categoria definiu um calendário de mobilizações em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, no auditório externo do Pelotense.

Conforme o presidente do Sindicato dos Municipários, Duglas Lima Bessa, ao contrário do que vem sendo divulgado pelo prefeito Fetter Jr., é significativo o número de professores paralisados e de escolas totalmente fechadas.

Pelas informações do Simp divulgadas na assembleia, das escolas visitadas até o momento, 38 estão totalmente fechadas, 25 funcionando parcialmente e apenas 24 estão funcionando normalmente. “Portanto, são contraditórias as informações divulgadas pelo prefeito. A grande maioria dos professores está em greve buscando o cumprimento da Lei, inclusive para os que ainda não aderiram às paralisações”, salienta Duglas Lima Bessa.

Entre as mobilizações definidas no calendário aprovado pela categoria estão a realização de ato em frente a sede do Ministério Público, na segunda-feira às 15h, para pedir manifestação da Promotoria de Justiça quanto a questões envolvendo a Administração Municipal, como a contratação do IGAM para elaborar os projetos de plano de carreira quando já haviam duas minutas elaboradas e que poderiam servir de base para o debate entre categoria e Executivo; o descumprimento da Lei do Piso do Magistério e a real destinação das verbas do FUNDEB em Pelotas.

Para terça-feira, dia 17, pela manhã, a categoria fará manifestação em frente a Prefeitura, a partir das 10 horas, para demonstrar à população a realidade salarial dos professores municipais, com distribuição de panfletos esclarecendo que, ao contrário do que diz o prefeito Fetter Jr., a Prefeitura não paga o piso do magistério.

Na terça-feira a tarde, 14:30h, no Pelotense, haverá nova assembleia.

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QUADRO GERAL

Com o final da greve dos servidores do quadro geral, já que somente o magistério permanece paralisado, o Simp encaminhou documento à Prefeitura requerendo reunião com os representantes do Executivo com a maior brevidade possível, a fim de tratar da solução dos conflitos surgidos durante o movimento, em especial quanto a remuneração dos dias parados.

“Nós não estávamos sendo recebidos na Prefeitura sob a alegação de que o Executivo não negocia com os servidores paralisados. Como foi finalizada a greve dos servidores do quadro geral, entendemos que agora não há empecilhos por parte do Governo para a realização de reunião”, salienta o presidente do Simp.