“Os problemas envolvendo a Escola Municipal João da Silva Silveira e a negativa da secretária Mariluce Kurz Vieira em receber a comissão de pais e professores daquela escola para tratar do assunto não é um fato isolado”. O comentário é da vice-presidente do Sindicato dos Municipários, Tatiane Lopes Rodrigues, informando que o Simp já encaminhou três requerimentos para reunião com a titular da Smed, sem qualquer resposta.

“Temos tentado reunir com a secretária Mariluce Kurz Vieira para encaminhar diversas situações funcionais e de condições de trabalho que têm sido apresentadas ao Simp por parte dos professores e servidores das escolas municipais, sem sermos atendidos”, ressalta Tatiane Lopes Rodrigues. Os requerimentos do Simp com pedidos de reuniões foram protocolados em 25 de junho, 11 e 13 de julho.

De acordo com Tiago Botelho, diretor do Sindicato dos Municipários, os requerimentos apresentados se referem a solicitação de informações a respeito do programa Profuncionário, falta de profissionais nas escolas e quanto aos problemas enfrentados pelos servidores que se utilizam da empresa Bosembecker para o deslocamento até a zona rural.

“Alguns destes pedidos foram reiterados, igualmente sem resposta, o que comprova o total descaso por parte da Smed ao tratar não só dos assuntos de interesse dos servidores, mas também da própria comunidade, prejudicando a todos”, critica Tiago.

Conforme noticiado pela imprensa, os alunos da Escola Municipal João da Silva Silveira estão sem biblioteca, sem laboratórios de ciências e de informática, sem cozinha e refeitório, pelo fato destes espaços estarem sendo utilizados como sala de aula, o que se deve ao abandono pela empresa responsável da obra de reforma, sem que o trabalho tivesse sido concluído.

“A negativa ao diálogo vem se repetindo, sem falar na total falta de encaminhamentos relativos a definição quanto ao cumprimento da Lei do Piso do Magistério, na forma proposta pelo Ministério Público do Trabalho”, lembra a vice-presidente do Simp, Tatiane Lopes Rodrigues.

Tatiane diz esperar que esta postura de não receber a entidade representativa dos servidores e a comunidade escolar seja revista pela secretária de educação. “É uma obrigação de qualquer dirigente público em ouvir a comunidade, por isso queremos uma mudança de postura da secretária Mariluce”, finaliza a dirigente do Simp.