SIMP CONTESTA SUPERÁVIT ÀS CUSTAS DOS DIREITOS DOS SERVIDORES
“Após um primeiro contato cordial com o Executivo, que nos acenou com uma relação participativa, estamos sendo surpreendidos diariamente com decretos e medidas que estão dilacerando os nossos já miseráveis salários”. A crítica é da diretora do Sindicato dos Municipários, Cláudia Correia.
Segundo o Executivo, todas estas medidas são para enxugar o déficit da Prefeitura para que no futuro possam apresentar um plano de recomposição salarial.
“Ora, se é dessa forma, nós vamos pagar nosso próprio aumento. Não esperávamos que esta administração fosse fazer caixa com as míseras vantagens que foram conquistadas através de muitas lutas pelos trabalhadores”, observa a integrante da direção do Simp.
Entre estas medidas estão a decisão de não fornecer os contracheques impressos aos servidores, adotada às vésperas do pagamento dos salários e sem qualquer aviso com a antecedência necessária; a incerteza sobre os pagamentos das horas extras; a definição de pagar o vale-alimentação por CPF do servidor e não por matrícula, como vinha ocorrendo desde a conquista deste direito pelos servidores em 2006; e a implementação abrupta do vale-transporte na modalidade eletrônica, por cartão, que está ocasionando vários transtornos aos servidores, como a impossibilidade de sua utilização para deslocamento intermunicipal, como por exemplo para aqueles funcionários que residem no Capão do Leão.
“Esperávamos primeiro o início das negociações sobre pautas financeiras que nos foi acenado cordialmente pelo Executivo em março, entretanto, estamos sendo diariamente usurpados de forma cordial de nossos já escassos proventos sob o argumento da legalidade”, critica mais uma vez a dirigente sindical.
“Se vamos nos valer da legalidade, vamos ter que começar a receber dentro da legalidade, ou seja, com o pagamento do valor do salário mínimo nacional como vencimento básico da categoria e cumprimento da lei do piso do magistério, entre outros direitos dos servidores que são desrespeitados, para somente depois descontar e até tirar dentro da legalidade, pois se os trabalhadores começarem a receber o que lhes é de direito, talvez não haja necessidade de tantas lutas e mobilizações por valorização e respeito”, afirma Cláudia Correia.
“Esperamos que o Executivo tenha a sensibilidade de repensar esta linha de economia adotada, até então exclusivamente em cima dos servidores, pois ela é perigosa. A legalidade tem de valer para os dois lados e não somente para a Administração, retirando vantagens dos servidores”, finaliza.
Imprimir artigo | Este artigo foi escrito por simp em 5 de fevereiro de 2013 às , e está arquivado em Notícias. Siga quaisquer respostas a este artigo através do RSS 2.0. Você pode pular para o final e deixar uma resposta. Pinging não está autorizado no momento. |
há 11 anos atrás
Pessoal , estou rezando literalmente para que esse assalto cordial seja interrompido. Como já postei em outro veículo da internet , na hora de eu responder pelo plano de saúde , vale transporte e previdência social eu sou 2 matrículas, porém na hora de receber meu vale-alimentação eu passo a ser um CPF. Esse é o jeito novo de governar?
há 11 anos atrás
Está uma vergonha essa administração!! Cortando os vales transportes, cortar horas extras e agora essa de pagar com o cpf o vale alimentação! Isso é ridiculo , eu nao possuo mais de uma matricula mas trabalho em um orgão de fundamental importancia para a cidade , e esta bem escasso de funcionarios e pelo que consta se o servidor possui mais de um cargo em virtude de concurso, tem que ser pago sim !!!!
Sigo a pergunta da Helenice !
Esse é o jeito novo de Governar?????
há 11 anos atrás
eu acho isso uma ”pouca vergonha” nosso salario ele nao quer aumentar, mas quer nos tirar o pouco que temos, muitas pessoas usavam os vales transportes para complementar a renda e agora nao tem mais. ele ta radicalizando com o funcionalismo publico
há 11 anos atrás
Pois é, nosso prefeito está agindo da mesma maneira que nossa ex-governadora Yeda Crusius, que acabou com o funcionalismo público. Ela não se elege mais, o ex-prefeito Fernando Marroni pensou não precisar do funcionalismo, também não se elege mais, penso que se o Prefeito Eduardo se quiser ter o mesmo destino, repense em como ele está colocando as contas da prefeitura em dia, tirando de nós que lutamos tanto para termos algum direito e simplesmente nos é tirado sem qualquer explicação( pois o corte do Refeisul não é postado no site da prefeitura).
há 11 anos atrás
Adorei o termo “assalto cordial”…pois é bem isso.Não esperava isso dele