AUMENTO DO ADICIONAL DE RISCO DE VIDA DOS AGENTES DE TRÂNSITO
“Antes de ser uma concessão por parte do Governo, o aumento do percentual do adicional de risco de vida para os Agentes de Trânsito, de 75% para 100% imediatamente e, em janeiro de 2014, para 125%, é uma conquista da categoria, que há muito luta e reivindica este reajuste, que inclusive faz parte do documento “Plataforma dos Municipários”, entregue aos candidatos a prefeito antes das eleições de 2012”, afirma o diretor do Sindicato dos Municipários, Tiago Botelho.
Conforme Tiago, o Sindicato dos Municipários ao longo dos anos já promoveu inúmeras mobilizações com os Agentes de Trânsito para chamar a atenção da comunidade e do Governo para os riscos que estes profissionais estão expostos no exercício de suas atribuições, o que vem de forma crescente, a exemplo do número em agressões físicas sofridas pelos servidores, tanto por parte de condutores quanto de criminosos em situações de veículos roubados, furtados e clonados, onde o risco é maior quando na abordagem destes, além da frota de veículos que ultrapassa em 145 mil (em média 1 p/cada 2 habitantes), o que consequentemente provoca maior número de acidentes e infrações de trânsito.
O diretor do Sindicato lembra que inclusive foi promovida audiência pública na Câmara de Vereadores, coordenada pelo Simp em 19 de novembro de 2010 para abordar o tema, onde em tal oportunidade estava presente na condição de vereador o então prefeito Eduardo Leite. Na referida audiência, como encaminhamento, havia ficado definido que além dos vereadores presentes, estes buscariam o apoio dos demais para envio do anteprojeto de lei de aumento do adicional de risco de vida (de 75% para 150%) aos Agentes de Trânsito, além de reunião com o Executivo, o que não ocorreu.
“Nos últimos anos, o Simp sempre inclui na pauta data-base, dentre os demais elementos salariais, a elevação do adicional de risco de vida aos Agentes de Trânsito, o que era inclusive reconhecido e aprovado pelos demais servidores do quadro geral nas assembleias da categoria”, salienta Tiago.
“Logo, este Governo acaba reconhecendo a importância e riscos que tais profissionais têm para desempenharem suas atividades diariamente, pois no trânsito desencadeiam-se várias outras problemáticas, como a saúde pública, já que acidentes de trânsito são uma das principais causas de superlotação no pronto-socorro, além de não se ter uma cidade mais organizada e segura, quando a população acaba infringindo as leis”, finaliza o diretor do Simp.
Imprimir artigo | Este artigo foi escrito por simp em 16 de julho de 2013 às , e está arquivado em Notícias. Siga quaisquer respostas a este artigo através do RSS 2.0. Você pode pular para o final e deixar uma resposta. Pinging não está autorizado no momento. |