O Sindicato dos Municipários recebeu denúncias de que os servidores da Guarda Municipal estão realizando seu trabalho na Praça Coronel Pedro Osório e Parque Dom Antônio Záttera, sem acesso às guaritas e sem as condições mínimas de trabalho.

Não são fornecidas capas de chuva para o caso de intempérie; não há acesso aos banheiros; não há local para fazerem suas refeições, tendo de utilizar o capô das viaturas como mesa, permanecendo em pé. Faltam, portanto, as condições mínimas para os Guardas realizarem suas refeições e de higiene básica em turnos de 12 horas noturnas e seis durante o dia.

Ainda conforme as denúncias, no desempenho de suas atividades profissionais, os Guardas são ainda perseguidos com abuso de autoridade, assédio moral e submetidos a constrangimentos no dia-a-dia, principalmente os colegas que estão em estágio probatório.

No Parque Dom Antônio Záttera existia uma guarita que foi demolida pelo Executivo logo após a retirada dos Guardas das praças. Agora, com a volta destes às praças, não há mais guarita naquele local. Já na Praça Coronel Pedro Osório, mesmo existindo uma guarita em perfeitas condições, os Guardas que trabalharam no dia 10 para o dia 11 deste mês não tiveram permitido o acesso às chaves para ser utilizada pelos mesmos, que estavam preservando os enfeites natalinos.

Por fim, também foram denunciados absurdos e perseguições contra os Guardas Municipais, feitas pelo seu Comando, Superintendente e Secretária de Justiça Social e Segurança. O Simp irá encaminhar denúncia ao Ministério Público do Trabalho, relatando a falta de condições de trabalho da categoria. Diante de tantas denúncias, questiona-se: ”onde estão os direitos humanos para os guardas municipais”?