Reunidos em assembleia geral realizada na manhã desta quarta-feira (18) no auditório externo do Colégio Municipal Pelotense, tendo como pauta encaminhamentos das alterações das jornadas de trabalho (Ponto Biométrico) e definição acerca da Marcha dos Municipários, os servidores decidiram pela realização desta no dia 16/06, pela manhã, com saída da Av. Bento Gonçalves (Altar da Pátria) e culminando na Prefeitura, com paralisação no referido turno.

“Nós, servidores municipais, iremos realizar uma grande Marcha dos Municipários, para mostrar e chamar a atenção da população quanto ao descaso, desrespeito e falta de comprometimento por parte do Governo Eduardo Leite conosco e também com a estrutura pública, onde convidaremos as nossas comunidades, que também sentem e sofrem as mazelas, para se somarem”, critica a presidente do Simp, Tatiane Lopes Rodrigues.

Tatiane explica que a Marcha terá uma importante visibilidade. “Marcharemos nas ruas para mostrarmos nossa indignação com o Governo de Eduardo Leite, que se elegeu dizendo que iria valorizar os servidores, mas que na prática retirou algumas conquistas; não cumpre com o pagamento de piso salarial dos Professores e Agentes Comunitários de Saúde, mesmo perdendo suas ações no poder Judiciário; mantém grande parte dos salários abaixo do mínimo nacional; precariza condições de trabalho, havendo perseguições e assédio moral”, aponta Tatiane.

Foi deliberado também em buscar junto ao Poder Legislativo a construção de uma audiência pública, durante o mês de junho, com paralisação no turno a ser realizada, a fim de debatermos a dificultosa realidade do serviço público e que, após quase 6 meses de alterações nas jornadas de trabalho e implantação do ponto biométrico (em vários locais ainda não instalados) somente as exonerações e mais problemas é que se concretizaram, pois em nada melhorou para a população, ao contrário do que o Prefeito argumentava. Por isso, será demonstrado na audiência que as condições de trabalho estão cada vez mais precárias, ocorrendo muitas vezes atitudes de desrespeito não só com os servidores, mas consequentemente à comunidade.

O Simp apontou também a necessidade de os servidores manterem-se mobilizados, pois as conquistas trabalhistas e previdenciárias estão em risco, diante da conjuntura nacional, e somente a luta unificada de todas as categorias impedirá que os trabalhadores paguem a crise.