GUARDA MUNICIPAL: UM MÊS APÓS DEFINIÇÕES DA ASSEMBLEIA DOS SERVIDORES, AINDA SEM RESPOSTAS DO EXECUTIVO
Um mês após o encaminhamento de documento à prefeita Paula Mascarenhas informando as definições da assembleia convocada pelo Sindicato dos Municipários com os servidores da Guarda Municipal, onde foi apontada a posição contrária ao Código de Convivência, ainda não houve qualquer retorno por parte do Executivo.
Os mesmos questionamentos foram encaminhados ao Secretário de Segurança Pública, Aldo Bruno Ferreira, a título de informação, tendo este encaminhado algumas respostas, que além de não contemplar os integrantes da Guarda Municipal, não refletem a realidade dos fatos no que diz respeito às escalas de serviço, às condições estruturais das atuais instalações da sede da Guarda e no tocante às horas extras, que foram apenas alguns dos pontos da assembleia.
Diante disto, o Simp reiterou o documento à Prefeita, requerendo seu posicionamento a todos os pontos elencados, o que não foi feito até o momento.
Ainda sobre a Guarda Municipal, na última quinta-feira (15) foi anunciada pelo Executivo a troca do comando da corporação. No evento, conforme noticiado por um órgão da imprensa local, a Prefeita citou a Guarda como sendo imprescindível para que se tenha sucesso no Pacto Pelotas pela Paz, o que, no entendimento do Sindicato, é no mínimo contraditório, haja vista que até o presente momento não quis reunir-se com o Simp e Comissão de Guardas Municipais, além de sequer responder o ofício encaminhado.
“Como é que a Guarda é imprescindível, se o Adicional de Risco de Vida não foi aumentado, mas suas atribuições sim; o Grupo de Ações Rápidas (GAR), que na prática foi extinto, mas o Governo sempre negou ou não se manifesta objetivamente; as péssimas condições da sede da Guarda na Cohab Tablada, onde a Prefeitura anunciou que o novo local seria junto a Rodoviária de Pelotas (o que já não seria adequado), porém até agora nada; além de não receber ou responder às reivindicações apresentadas, e tantas outras situações, as quais revelam, em verdade, um total descaso para com a corporação”, critica o vice-presidente do Simp, Tiago Botelho.
Ainda segundo o noticiado pela imprensa, o novo comandante da Guarda se posicionou a favor do Projeto do Código de Convivência, porém quando informado sobre a assembleia realizada pelos Guardas no início deste ano, a qual por unanimidade os presentes se posicionaram contrários, disse que acha que tudo aquilo que venha para melhorar a segurança é importante, no entanto, que o referido código deveria ser discutido, analisado, para aí sim a Guarda se posicionar.
“Entendemos que uma assembleia devidamente convocada pelo Simp, com significativa presença dos Guardas, onde previamente foi analisado e discutido o Código, e posteriormente tomada a decisão de ser contrário, tem de ser respeitada, assim como também foi definida posição contrária pela UFPel e algumas outras entidades”, afirma Tiago.
O Simp agendará em breve uma reunião com a Comissão de Guardas Municipais tirada na assembleia, a fim de avaliar os próximos encaminhamentos, diante da inércia do Executivo.
Imprimir artigo | Este artigo foi escrito por simp em 16 de fevereiro de 2018 às , e está arquivado em Notícias. Siga quaisquer respostas a este artigo através do RSS 2.0. Você pode pular para o final e deixar uma resposta. Pinging não está autorizado no momento. |