SIMP: FALTA DE PROFESSORES NAS ESCOLAS É CULPA DO GOVERNO MUNICIPAL
Causou estranheza à direção do Sindicato dos Municipários os constantes contatos telefônicos por parte da população e em especial por pais de alunos, com o discurso de que foram orientados pela Secretaria Municipal de Educação e Desporto, pois a falta de professores na rede municipal de ensino seria devido a um impedimento do Simp. Esta mesma fala tem sido a do Secretário, Artur Correa.
O Simp esclarece a população de que, ao contrário do que vem sendo informado pela Secretaria Municipal de Educação e Desporto, a falta de professores nas escolas não é responsabilidade do Sindicato. Quem tem de fazer o planejamento, a administração de pessoal e a lotação de professores é a SMED e não o Sindicato.
Vamos aos fatos: qual foi a medida administrativa do Governo que fez com que de dezembro para cá faltassem consideravelmente professores na rede? Não ocorreu nenhum fato externo que acarretasse a falta destes profissionais. O que houve foi o corte significativo das complementações de cargas horárias dos educadores (desdobramentos), medida esta tomada ainda este ano pelo Secretário Artur Correa, às vésperas de começar o ano letivo.
É claro que, com este corte, sem outra forma de contratação já alinhavada ocasionaria falta de professores. Para substituir os educadores com desdobramento de carga horária a SMED propõe a contratação de quase 200 professores de forma emergencial. A minuta deste projeto só chega ao Simp para começo de discussão no dia 02 de março do corrente ano, com as aulas já iniciadas. Só este fato já mostra que a falta de profissionais em nada tem a ver com o Simp, e sim com a falta de previsão e planejamento da própria SMED.
A Secretaria de Educação e Desporto parece desconhecer o tempo necessário para tramitação de qualquer projeto de lei. É claro que uma proposta para ser aprovada tem que passar por todas as instâncias legais previstas, COPARP, Comissões, Plenária da Câmara de Vereadores, publicação da Lei e posterior contratação dos profissionais. Ocorre que esse projeto ainda está em discussão, não chegando ainda sequer à Câmara de Vereadores.
O Simp inclusive é a favor da manutenção dos desdobramentos de carga horária dos professores até a realização e nomeação via concurso público de novos profissionais. E mais, a contratação emergencial é mais cara e dispendiosa para a Administração Municipal do que a manutenção dos desdobramentos, segundo dados da própria Secretaria de Administração.
O Sindicato, ao contrário da SMED, quer discutir sobre o tema, para isto convida para audiência pública a ser realizada na Câmara de Vereadores no dia 27, próxima terça-feira, às 18 horas.
Imprimir artigo | Este artigo foi escrito por simp em 23 de março de 2018 às , e está arquivado em Notícias. Siga quaisquer respostas a este artigo através do RSS 2.0. Você pode pular para o final e deixar uma resposta. Pinging não está autorizado no momento. |