Com o plenário da Câmara de Vereadores lotado pelos Municipários e Direção do SIMP, na manhã desta terça-feira (26), o Vereador Anderson Garcia – PSD (Presidente) colocou em pauta a votação da Mensagem do Executivo que trata da possibilidade de contratação de empréstimo para pagamento da gratificação natalina (13º salário) dos servidores ativos da Administração Direta.

Porém, em acordo com o Executivo via líder do Governo na Câmara, Vereador Marcos Ferreira – UNIÃO BRASIL, foi aceito fazer uma Emenda à Mensagem a fim de também oportunizar o acesso via empréstimo do 13º salário aos trabalhadores do Legislativo, haja vista não ter recursos próprios e suficientes para tal.

Houve um espaço cedido para fala da Direção do SIMP, onde através do Presidente, Tiago Botelho Domingues, foi abordado que se houvesse uma gestão do Executivo mais organizada financeiramente, não precisariam os servidores terem de estar presentes, se mobilizarem, com o objetivo de tentarem garantir um direito assegurado, e sim os valores seriam depositados até o dia 20/12, não ocasionando transtornos como filas em bancos e outros problemas. Além disso, das divergências e desavenças entre os Poderes (Legislativo e Executivo) não poderia estar no meio, como moeda de troca, algo que prejudicasse a categoria.

Na sequência, o Projeto de Lei entrou em votação no âmbito das Comissões e finalmente seu mérito, onde por unanimidade foi aprovado. Agora será remetido à Prefeita para que sancione e publique a Lei que autorizará tal contratação por parte dos servidores que quiserem aderir ao empréstimo junto ao Banrisul e receber os valores até 20/12. Aqueles que optarem por não receber via empréstimo, terão os valores depositados a partir de fevereiro/2025, em dez parcelas com correção. O Município ficará encarregado dos juros e impostos das operações.

O SIMP entendeu como assertiva a situação de ter convidado a categoria dos Municipários no dia de hoje, pois caso não tivesse a Mensagem entrado em pauta, daí sim se utilizariam outros meios de pressão como assembleias ou paralisações nos demais dias, pois justamente o “convite” foi o demonstrativo de num primeiro momento do estabelecimento de diálogo com o Presidente do Legislativo, para que mudasse de ideia antes tomada (trancamento de pauta de todos Projetos de interesse do Executivo) e assim submetesse à votação e aprovação, o que de fato ocorreu.