EDUCAÇÃO INFANTIL: DEFINIÇÕES ASSEMBLEIA
26/03/14
Reunidos em assembleia promovida pelo Sindicato dos Municipários na manhã desta quarta-feira, os trabalhadores da educação infantil definiram por rejeitar o calendário escolar apresentado pela Secretaria Municipal de Educação e Desporto (SMED) para este ano.
Na mesma assembleia definiram por formar comissão representativa para fins de realizar reunião com o secretário municipal de Educação, Gilberto Garcias, para buscar um novo calendário, que inclua as reuniões pedagógicas nos horários normais de funcionamento e atendimento das escolas de educação infantil.
“No final de 2013 a Secretaria de Educação impôs um calendário que fere a autonomia das escolas de educação infantil e faz com que estes trabalhadores tenham carga horária além daquela prevista pelo concurso público que realizaram”, critica a presidente do Sindicato dos Municipários, Tatiane Lopes Rodrigues.
Conforme Tatiane, “estamos falando de profissionais que permanecem mais de oito (8) horas dentro das escolas, portanto, não podemos aceitar reuniões após o horário de trabalho, o que é verdadeiramente desumano e não cumpre com o papel pedagógico adequado”.
Também foi aprovada uma moção de apoio aos servidores e professores da Escola Municipal de Educação Infantil Vinicius de Moraes, que novamente foram vítimas de agressão.
SIMP AVALIA GREVE DA EDUCAÇÃO PÚBLICA
21/03/14
A direção do Sindicato dos Municipários de Pelotas avalia como positiva entre os professores e servidores a adesão à Greve Nacional dos Trabalhadores em Educação Pública, ocorrida nos dias 17, 18 e 19 e convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Em Pelotas o movimento foi realizado de forma conjunta entre o Simp e o CPERS/SINDICATO.
“Embora o mau tempo tenha obrigado o cancelamento da atividade da quarta-feira, na Prefeitura, a grande adesão dos trabalhadores municipais da educação à greve e a importância do Fórum realizado na Câmara de Vereadores na terça à tarde sobre os reflexos do Golpe Militar na educação, apontam para uma avaliação positiva do movimento”, salienta a presidente do Simp, Tatiane Lopes Rodrigues.
Além das reivindicações dos temas locais, a nível nacional foi pauta da greve a busca da destinação dos royalties do petróleo investidos na valorização dos educadores; carreira e jornada para todos os profissionais da educação; contra a proposta de reajuste dos governadores e o INPC; 10% do PIB para educação pública; pelo cumprimento da Lei Federal do Piso e votação imediata do Plano Nacional de Educação (PNE).
Em Pelotas a principal reivindicação da categoria é o cumprimento da Lei do Piso do Magistério pela Prefeitura. Dando continuidade às lutas da educação, na próxima semana, o Simp estará reunindo os trabalhadores das escolas de educação infantil no dia 26, pela manhã, no auditório externo do Colégio Pelotense.
