CONCURSO DA PREFEITURA: SIMP DENUNCIA TRATAMENTO DESUMANO COM CANDIDATOS QUE BUSCAM ISENÇÃO NAS INSCRIÇÕES
O Sindicato dos Municipários está denunciando o tratamento verdadeiramente desumano para com os candidatos ao concurso para preenchimento de vagas na Prefeitura e que buscam isenção da inscrição. “As filas para os pedidos de isenção levaram as pessoas a ficarem até quatro horas em pé segunda e terça-feira últimas”, critica o diretor do Simp, Everton Avila Barboza, que representa a entidade na comissão organizadora do concurso.
“Infelizmente, mais uma reclamação relativa a organização do concurso feita com antecedência pelo Simp se concretiza”, constata Everton. “É desumana a maneira como foram tratadas as pessoas que requisitaram isenção, que é um direito garantido pela legislação”, afirma.
Para o diretor do Sindicato, um dos motivos do grande número de pessoas que buscaram a isenção é o fato de que os valores para o pagamento de inscrições são muito altos, totalmente fora da realidade econômica da população. “Para os cargos de professor, por exemplo, o valor da inscrição é quase 1/3 do salário padrão dos profissionais deste cargo”.
Segundo Everton Avila Barboza, não é possível que se afirme que as filas foram inesperadas. “Nós do Simp, já na segunda reunião da comissão do concurso e após avaliar a proposta de edital, entre outras denúncias apontamos que certamente haveria a formação de filas no que tange a isenção e entrega de titulação (prova de títulos). Estas denúncias podem ser verificadas na ata da segunda reunião da comissão do concurso, na qual o Simp registrou suas reclamações e nada foi feito pela Prefeitura para evitar os problemas, tanto que hoje eles estão ocorrendo”.
“É revoltante que as pessoas tenham que se submeter a uma fila de quatro horas para se utilizarem de um direito previsto por lei”, critica mais uma vez o diretor do Sindicato, questionando os motivos pelos quais a Prefeitura não exigiu da empresa MS Concursos, responsável pela realização do certame, que disponibilizasse um prazo maior para os candidatos requererem a isenção para inscrição no concurso.
“De antemão o Simp deixa claro seu posicionamento contrário ao deslocamento de servidores do Município para cumprir este papel. A responsabilidade é da empresa MS Concursos, que é paga para realizar este serviço e o mínimo que a Prefeitura tinha de fazer, para resolver o problema, seria exigir um número bem maior de funcionários disponibilizados pela empresa para trabalhar no recebimento destes documentos”, aponta.
“Mais uma vez o descaso com o cidadão por parte da Prefeitura de Pelotas fica claro. Assim como ocorreu com a falta de planejamento nas reformas das escolas de Educação Infantil, reformas estas reclamadas com muita antecedência mas não realizadas, o mesmo agora ocorre com os problemas relativos a este concurso público. Reclamamos com antecedência e havia tempo hábil para evitá-los, mas a Prefeitura ignorou nossas queixas e agiu com descaso, não encaminhando nossas propostas de soluções. Agora, as consequências destas atitudes são, entre outras, as filas desumanas”, finaliza.
Imprimir artigo | Este artigo foi escrito por simp em 20 de abril de 2011 às , e está arquivado em Notícias. Siga quaisquer respostas a este artigo através do RSS 2.0. Você pode pular para o final e deixar uma resposta. Pinging não está autorizado no momento. |
há 13 anos atrás
Desumano, não acho desumano. Fui ate la e fiquei marcando fila para uma colega por mais ou menos duas horas, achei o pessoal que estava atendendo super eficiênte, além de atencioso,tem coisa muito mais desumana pela nossa vida , pela nossa historia , e era uma fila para se ganhar algo ,não para perder tempo , ja que sei que muita gente conseguiu a isenção. Tem coisa bem pior acontecendo com os funcionarios de prefeituras pelo Brasil todo e ninguem faz nada, as horas trabalhadas amais , os desvios de função,os responsaveis abusados que pensam que funcionariossão empregados deles, os salarios que são uma verdadeira MERRRECA, pela carga horaria trabalhada e ninguem faz nada , isso sim é DESUMANO.