“Mais um ano letivo iniciou e a estrutura das escolas municipais de educação infantil se encontra cada vez mais precária e sucateada, prejudicando alunos e servidores”, afirma a vice-presidente do Sindicato dos Municipários, Tatiane Lopes Rodrigues.

“Mesmo com esse quadro preocupante, a Smed causa mais problemas para as comunidades escolares da educação infantil, enviando crianças para escolas acima da capacidade das turmas, transformando estas em verdadeiros depósitos de alunos”, relata a vice-presidente do Simp.

Conforme Tatiane, a direção do Sindicato tem recebido diversas denúncias de várias escolas de que a Secretaria de Educação está determinando a inclusão de crianças além das vagas disponíveis, desrespeitando os critérios de espaço mínimo por aluno e acabando com as possibilidades de um bom trabalho pedagógico por parte dos profissionais da educação infantil.

“Chegaram inclusive denúncias de que está sendo ordenado por parte da Secretaria a retirada de armários nas escolas onde o material das turmas fica guardado para abrir espaço para mais colchões para as crianças, ou seja, não é mais necessário qualidade e sim quantidade nas escolas de educação infantil”, critica. “A superlotação das escolas prejudica a todos”, finaliza a vice-presidente do Simp.