Os professores e servidores que atuam na zona rural e que se utilizam do transporte coletivo pela empresa Bosembecker prosseguem enfrentando vários problemas para o deslocamento até os locais de trabalho.

Conforme o diretor do Sindicato dos Municipários, Tiago Botelho, nenhuma das definições de reunião realizada há um ano e que buscou a resolução dos problemas apontados foi implementada, seja pela Prefeitura, seja pela empresa Bosembecker.

“Na oportunidade, acreditamos que os problemas seriam resolvidos de forma definitiva, pela garantia apresentada pela Secretaria de Educação, por meio seu então titular, Ademar Ornel, pela Secretaria de Transportes, por parte do secretário Flavio Gastaud, e por parte dos representantes da empresa Bosembecker”, lembra Tiago.

Tiago explica que naquela reunião ficou estabelecido que a renovação das carteirinhas se daria de forma anual, tendo em vista que até então era semestral; não seriam mais os professores e servidores que deveriam ir até a sede da empresa para renovação, mas sim a própria Smed que recolheria os documentos e os levaria até a empresa; que a passagem não teria mais o valor nominal, mas sim a expressão “meia passagem”, mais o local de destino, pois quando havia o reajuste da tarifa havia a necessidade de apresentar a passagem, mais a diferença do valor, pagando tal diferença do próprio bolso sem ressarcimento; e que no vale-transporte em si não constaria mais uma numeração específica que restringe o uso somente ao portador da carteirinha.

“Absolutamente nenhum destes compromissos foram cumpridos”, denuncia o diretor do Sindicato dos Municipários. Para Tiago, o tratamento e as exigências aos professores e servidores que trabalham na zona rural e que se utilizam dos serviços da Bosembecker devem ser os mesmos relativos aos demais que se utilizam das outras empresas, ou seja, sem estas exigências.

“O procedimento do transporte da Bosembecker deve ser o mesmo das demais empresas, ou seja, sem exigência de carteirinhas, validades e complementação de valores”, afirma Tiago. “Os servidores têm direito a receber os vales referentes ao seu deslocamento da residência até o local de trabalho e vice-versa, sem problemas, complicações e transtornos ao exercício de seu direito”.

Outra dificuldade que persiste é a necessidade de ampliação dos horários das linhas atendidas pela empresa, principalmente à noite, quando alguns professores têm de se deslocar da zona urbana até a zona rural utilizando veículos próprios, sem ressarcimento das despesas pela Prefeitura

O Sindicato dos Municipários irá novamente encaminhar requerimento de reunião conjunta com a Smed e SMSTT para definitivamente solucionar este impasse e cessar com os prejuízos aos servidores.