Em um curto prazo de tempo e sem a efetiva participação da comunidade afetada. Assim foi organizado o 1° Plano Municipal de Educação de Pelotas, que valerá para os próximos 10 anos.

Para o SIMP, o plano aprovado por unanimidade pela Câmara de Vereadores, no dia 29/12, não representa o quadro real da educação no município, pois foi um projeto encaminhado aos atropelos pela SMED. “O Plano Municipal de Educação deveria ser uma construção com perspectiva e avanços para a educação para a próxima década”, considera a vice-presidente do SIMP, Tatiane Rodrigues.

Conforme divulgado em matéria no site da Prefeitura Municipal, o secretário interino da pasta de Educação e Desporto afirma que foi feito um diagnóstico minucioso do município e da rede de ensino. No entanto, o que a SMED chama diagnóstico, para as comunidades escolares e servidores da educação seria somente um debate inicial que teve como auge a plenária que indicou os representantes para a conferência que não ocorreu.

“Mais uma vez o governo municipal encaminhou pauta de interesse dos trabalhadores da educação nos últimos dias do ano (29/12), aproveitando a desmobilização de fim de ano para empurrar um plano que não teve o debate, nem pedagógico nem estrutural, necessário para representar a educação nos próximos anos”, conclui a vice-presidente do SIMP.