Acompanhada de servidores da Saúde, a vice-presidente do Sindicato dos Municipários, Tatiane Lopes Rodrigues e integrantes da direção do Simp estiveram reunidos, na tarde da última terça-feira, com a titular daquela pasta, Arita Bergmann.

Na pauta, diversos temas de interesse dos servidores, como parcela do SUS, pagamento de horas extras, adicional de insalubridade, incentivo e realização de cursos de capacitação para agentes comunitários de saúde, estrutura dos postos de saúde, falta de profissionais para atendimento à população e ocorrência de assédio moral por parte de chefias da Secretaria.

Conforme Tatiane, com relação à parcela do SUS a direção do Simp reiterou a reivindicação de reajuste desta parcela paga aos servidores, já que os valores repassados ao Municipio especificamente para a área da Saúde têm correção anual.

Sobre este tema, Arita Bergmann comprometeu-se em construir uma agenda juntamente com o Simp para tratar do assunto junto ao Executivo.

Também foi apresentada reivindicação para o pagamento integral das horas extras cumpridas pelos servidores e o fim do denominado “banco de horas”, havendo a garantia do pagamento integral das horas extras já realizadas nos próximos contracheques.

Com relação à insalubridade, o pagamento do adicional correspondente para profissionais que exercem suas atribuições em condições insalubres e que não recebem esta parcela, como os servidores dos CAPS, onde a mencionada parcela somente é paga para médicos, enfermeiros e auxiliares, o que já foi encaminhado pela secretária por meio do Serviço de Biometria Médica da Prefeitura.

Sobre o incentivo para agentes comunitários de saúde, o pagamento da parcela de incentivo para os Agentes Comunitários de Saúde, a exemplo do que já ocorre com os demais profissionais do programa Estratégia de Saúde da Família (ESF), reivindicando ainda a realização de cursos de capacitação para estes servidores. A secretária Arita informou que já está tramitando na Procuradoria Geral do Municipio pedido de parecer para estender o incentivo aos agentes de saúde.

A direção do Sindicato também apontou a ausência de uma garantia mínima de estrutura nas unidades básicas de saúde para que os servidores possam exercer suas atribuições e proporcionar um bom atendimento à população, sendo constatada a existência de goteiras, infiltrações, sucateamento de móveis e equipamentos, bancos inapropriados e computadores que não funcionam como deveriam, bem como a grave falta de profissionais para o atendimento da população nas unidades básicas de saúde, sobrecarregando os atuais servidores.

Por fim, o Simp apontou as constantes denúncias apresentadas ao Sindicato da ocorrência da prática de assédio moral contra os servidores na estrutura administrativa da Secretaria de Saúde, requerendo providências imediatas para que tal não ocorra.

Tatiane informa que a secretária Arita Bergmann se comprometeu em apresentar respostas por escrito a respeito das questões abordadas na reunião.