A direção do Sindicato dos Municipários esteve presente na Escola Municipal de Educação Infantil Vinícius de Moraes na manhã de sexta-feira, para acompanhar a execução do serviço de fechamento entre o pátio daquela escola e a casa de um vizinho que tem acesso direto a este.

Conforme o vice-presidente do Simp, Tiago Botelho, que esteve presente no local, ao chegar à escola já se encontravam presentes a Guarda Municipal e o Serviço de Conservação de Escolas, onde numa primeira análise foi verificado da impossibilidade do serviço devido à insegurança e problemas técnicos.

Foi constatado que a área que foi delimitada pelo vizinho, ou seja, dos fundos da sua residência até a área construída por ele com tapumes, embora tenha acesso direto ao pátio da escola, é justamente a área que, conforme planta da escola fornecida pela SMED, não pertence ao educandário, inclusive em tal planta foi feito manualmente o desenho do referido espaço para “supostamente” dizer que é da escola.

Diante desta constatação, chegou-se num consenso de que não era possível ser executado o serviço de fechamento em tal área, pois a ordem de serviço da SMED era de fechar a porta aberta pelo vizinho que fica junto aos fundos da construção física do imóvel, logo, para esta execução haveria a invasão de uma área que não pertence à escola.

Como foi tomada a decisão de não realizar o serviço inicialmente determinado, se fizeram presentes o Secretário de Educação, Gilberto Garcias, e o Superintendente de Segurança da Guarda Municipal, Romaldo Duarte, onde ao averiguarem a situação como um todo, entenderam que a área delimitada pelo vizinho não poderia ser invadida por não constar na planta da escola. Porém, como solução ficou determinada a construção, pela equipe do Serviço de Conservação de Escolas, de um tapume justamente na divisa do pátio da escola com a área não compreendida de sua planta e que a SMED junto à Procuradoria do Município, verificará juridicamente a solução para o impasse da área delimitada pelo vizinho.

“Mais uma vez fica constatada a incompetência e inércia da SMED para a resolução dos problemas da escola, pois desde janeiro deste ano era pleiteada tal solução e mesmo assim a secretaria não acompanhou estes problemas de forma antecipada, não se justificando todo o embaraço ocorrido na sexta-feira, além de colocar em risco a vida de todos os servidores envolvidos para a execução errônea determinada”, finaliza Tiago Botelho.