O Sindicato dos Municipários critica duramente o projeto de lei apresentado pelo Executivo que prevê a redução opcional de carga horária dos médicos do Município, com conseqüente redução salarial. O texto do projeto é totalmente contrário do que os trabalhadores da Saúde estão reivindicando, que é a regulamentação das atuais jornadas de trabalho, sem redução de salários.

O Simp aponta que os salários pagos aos servidores municipais já são extremamente baixos, os piores do Rio Grande do Sul, e sua redução prejudica ainda mais os trabalhadores.

E mais, o texto também contraria o que havia sido afirmado pelo Executivo antes da audiência pública realizada na Câmara de Vereadores no último dia 14, quando foi afirmado pelo assessor especial Abel Dourado, após contato telefônico, que não havia nenhum projeto de lei neste sentido.

Além disso, aguarda-se o cumprimento da garantia do Sr. Prefeito, de que não haveria nenhuma alteração com relação às jornadas de trabalho da Saúde sem que antes ocorresse reunião com a direção do Sindicato e a comissão representativa dos trabalhadores, ainda neste mês de outubro, cuja agenda está confirmada para esta sexta (30), às 10h30 na Prefeitura.

O projeto de lei já foi inclusive rejeitado pelo Coparp, Conselho de Política de Administração e de Remuneração de Pessoal.

De forma alguma pode-se concordar com este projeto e já está sendo convocada uma assembleia dos trabalhadores da Saúde para o dia 06 de novembro, no turno da manhã, no Colégio Pelotense, para definir juntamente com a categoria os encaminhamentos a serem dados.

Os trabalhadores da Saúde como um todo, enfermeiros, atendentes, burocratas, psicólogos, assistentes sociais, cirurgiões dentistas, técnicos e auxiliares de enfermagem, oficiais e agentes administrativos, dentre vários outros, e também os médicos, querem e esperam a regulamentação das atuais cargas horárias, sem redução de vencimentos, como já foi definido em assembleia anterior.