O Sindicato dos Municipários enviou documento ao prefeito Eduardo Leite requerendo reunião com urgência a fim de tratar do fornecimento dos créditos dos vales-transporte aos servidores da educação, bem como ao cumprimento do que determina a Portaria número 032, de 17 de agosto de 2016.

“Temos dificuldade de compreender como a própria Portaria assinada pelo prefeito não está sendo cumprida”, questiona a presidente do Simp, Tatiane Lopes Rodrigues.

Como justifica o documento, a reunião se faz necessária, com urgência, eis que a normatização contida na Portaria mencionada não está sendo cumprida pela Secretaria Municipal de Gestão Administrativa e Financeira, tendo em vista a centralização da distribuição dos vales e das decisões quanto a este fornecimento por esta Pasta, sobrepondo a quem de fato deveria tratar sobre o assunto, que seria a SMED, retirando sua autonomia.

De fato, conforme informações apresentadas diariamente por dezenas de servidores das escolas municipais ao Simp, o número de créditos depositados não supre todo o mês de trabalho para aqueles que trabalham em dois turnos, 40 horas semanais, e que, como determina a própria Portaria, deveriam estar recebendo quatro (04) créditos/dia, mas recebem somente dois (02) créditos/dia por determinação da SGAF, desrespeitando ao que o prefeito estabeleceu na Portaria mencionada.

Isto prejudica os trabalhadores no deslocamento residência/trabalho e vice-versa, haja vista que pela insuficiência dos créditos têm de retirar valores de seu próprio bolso para comparecerem aos seus locais de trabalho.

O Simp está orientando os servidores da educação a que preencham individualmente um formulário (clique aqui) que se encontra disponibilizado no “site” e facebook do Sindicato, requerendo o correto fornecimento dos vales conforme a Portaria e o ressarcimento dos valores já pagos do próprio bolso, fazendo o protocolo na SMED.

“Os servidores já tão prejudicados por salários baixíssimos e muitas vezes sem as condições adequadas de trabalho, agora lamentavelmente estão tendo que passar uma situação em que nem seu direito ao vale-transporte para o deslocamento está sendo garantido corretamente”, finaliza Tatiane.