Para evitar o reajuste zero, com a constatação de que o índice parcelado de reajuste oferecido pela Prefeitura não repõe a inflação dos últimos doze meses nos salários e diante da demonstração de impossibilidade de avanços por parte do Executivo, os municipários decidiram por aceitarem a proposta apresentada pelo Governo Municipal, relativo à data-base deste ano, na assembleia geral realizada nesta sexta-feira (02).

A categoria aponta que, mesmo aprovada, a proposta do Governo está muito abaixo das necessidades dos municipários, sendo apresentada a alegada reposição da inflação utilizando-se do menor indicador, o INPC, que no acumulado deu 3,99%, mas ficando de forma parcelada, ou seja, 3% a partir de primeiro de maio e 0,99% para dezembro, mais 0,5% também em dezembro, estes dois últimos que totalizam 1,49% com reflexos já no décimo terceiro salário. Como não há retroatividade do complemento de dezembro, a inflação sequer será reposta na data-base da categoria, que é primeiro de maio.

No vale-alimentação, enquanto os municipários reivindicavam o valor de        R$ 250,00, inclusive com previsão no orçamento municipal, a Prefeitura concedeu R$ 220,00, também retroativo a maio.

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Ainda permanecem com o Governo as discussões acerca da regulamentação das cargas horárias dos servidores para 30h semanais, 6h diárias, para aqueles que têm jornada superior.

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Devido ao horário da finalização da assembleia na sexta-feira, o Simp estará encaminhando o documento oficial, com a decisão da categoria, à prefeita Paula Mascarenhas na próxima segunda-feira (05).