O Sindicato dos Municipários jamais se posicionou contrário à nomeação de concursados, mas sim defende primeiramente a nomeação de todos estes, e, se tal medida não for suficiente para atender a demanda, defende a concessão de  complementações de carga horária, haja vista que se utiliza dos professores já existentes no quadro, que possuem vínculos com a comunidade escolar, é menos dispendioso e burocrático no que se refere a agilidade para o atendimento aos alunos, diferentemente dos contratos administrativos.

“O Secretário de Educação, Artur Corrêa, se equivoca ao realizar afirmações sobre o fato de a direção do Simp não defender o direito das pessoas concursadas assumirem os seus cargos, pois ao contrário, o Sindicato defende sempre a realização de concurso público, não só na educação, mas também na Assistência Social, por exemplo, a qual há quase uma década não se realiza concurso para educador social, o que traz dificuldade e transtorno no serviço público, como nas demais áreas”, critica a presidente do Simp, Tatiane Lopes Rodrigues.

“O que nos trouxe estranheza é o fato do Governo, através da Secretaria de Educação, apontar a troca de complementos de carga horária para contratos administrativos, ficando os questionamentos: isso tem legalidade? Qual o benefício que traz aos professores e à comunidade, já que não se sabe nem quantas novas vagas seriam criadas, e se é que todos os contratos previstos atenderão à demanda? E o concurso tão citado como ficaria? A troca de complemento por contrato também não burlaria o concurso?”, salienta Tatiane.

Logo, o Simp nunca foi contra nomeação de concursados, porém, quando da posse destes não sendo suficiente para atender toda a comunidade escolar, obviamente como demora-se até a realização de um novo concurso, daí sim defende-se as complementações e não os contratos, ou seja, diferentemente do que o Secretário tenta passar e desfocar da questão da substituição dos contratos pelos referidos complementos.