O SIMP vem a público manifestar e denunciar o novo ataque do governo Paula Mascarenhas, que enfim, joga sua máscara no chão e mostra o seu lado perverso ao descontar os dias de luta dos trabalhadores quando estes buscavam em assembléia da categoria, ou através de participação e discussão na casa legislativa, a manutenção de seus direitos a duras penas conquistados.

Nas campanhas políticas a tônica se dá em torno da valorização dos servidores e qualificação da educação, assim como investimentos na saúde e segurança, mas na prática o que vimos após as eleições são as mesmas posturas de economia através de retirada de direitos dos trabalhadores, corte de verbas, sucateamento das escolas e UBS, falta de profissionais e descaso com estes seguimentos tendo como conseqüência, a penalização da população que sofre com a incapacidade dos governos produzirem políticas públicas que produzam melhorias nestes setores básicos.

O governo do PSDB parece não ter falta de verbas para investir em auto-publicidade, é só ver os encartes recentemente distribuídos e publicados, além de aluguel do Teatro Guarani, o inchaço da máquina pública com trabalhadores terceirizados e contratos temporários entre outros. Até as eleições, a prefeitura de Pelotas servia como exemplo de eficiência e equilíbrio financeiro para todo o Rio Grande do Sul, visto a necessidade de eleger Eduardo Leite como governador. Passado o processo eleitoral a realidade da péssima administração apareceu.

Para o SIMP fica muito claro que a questão principal É A VONTADE POLÍTICA! Um governo que apóia o congelamento de gastos com saúde e educação por 20 anos, deve saber que terá cortes de verbas e precisa decidir onde aplicar os recursos e escolher onde economizar.

Paula Mascarenhas optou novamente por sangrar ainda mais os trabalhadores, assim como a qualidade do ensino municipal, não conseguindo retirar os auxiliares de educação das escolas infantis e atacar o plano de carreira do magistério, num ato de retaliação, aplica o parecer do TCE abruta e erroneamente, reduzindo vencimentos e cortando ponto, inclusive de dias de assembléia, o que causará penalização judicial à prefeitura de Pelotas por se tratar de direitos legais que estão sendo atacados pelo executivo.

A opção é clara, arbitrária e poderá onerar ainda mais o município que já está bastante penalizado com precatórios e ações trabalhistas. Estamos atentos e mobilizados, e a cada movimento de retaliação da prefeita, mais servidores se somam ao movimento, tomando inclusive a iniciativa de buscar prestação de contas por parte do executivo.

Para tentar evitar maiores prejuízos aos servidores, o Simp ajuizou ação coletiva buscando aquilo que a constituição garante aos trabalhadores: a irredutibilidade salarial.