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SIMP REALIZA ASSEMBLEIA GERAL NA SEXTA-FEIRA PELA MANHÃ

O Sindicato dos Municipários realiza assembleia geral da categoria na sexta-feira, dia 29 de abril, pela manhã, no auditório externo do Colégio Municipal Pelotense. A assembleia tem primeira chamada às 9h e segunda às 9h30 e tem como pauta a leitura e aprovação das propostas a serem incluídas na pauta de reivindicações da categoria dos municipários, relativas à data-base deste ano, a serem posteriormente encaminhadas ao Executivo.

Esta será a primeira assembleia geral presencial da categoria dos municipários desde o início da pandemia causada pela COVID-19.

“Estamos há dois anos sem reajuste devido a política vergonhosa de Bolsonaro, de penalizar os servidores que foram os heróis da pandemia e não podemos apagar a informação de que em 2019 a prefeita Paula Mascarenhas deu reajuste zero aos servidores”, salienta a presidente do Simp, Tatiane Lopes Rodrigues.

“Portanto, estamos há três anos sem qualquer reajuste e com pautas gerais acumuladas, por isso é necessário a participação geral da categoria na assembleia de aprovação de pauta de data-base e também para nos prepararmos para buscar nossos direitos com muita pressão, unidade e luta”, afirma.

Cartaz_assembleia Geral 08.04.22 (site)

ASSEMBLEIA GERAL DA CATEGORIA / PAUTA: DATA-BASE (29/04/22)

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cerest

SIMP CRITICA POSSIBILIDADE DE DESATIVAÇÃO DO CEREST EM PELOTAS

O Sindicato dos Municipários (SIMP) critica a possibilidade de desativação do Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador (Cerest), que tem sua sede regional em Pelotas, no prédio da antiga Viação Férrea, ao lado do Procon, abrangendo um total de 28 municípios e com uma estimativa de público-alvo de 1,1 milhão de trabalhadores das áreas rural e urbana, do mercado formal e informal, com carteira ou autônomos, funcionários públicos e privados, aposentados e domésticos.

A desativação do Cerest em Pelotas ocorreria devido ao pedido de descredenciamento como gestora apresentado pela Prefeitura Municipal.

O Cerest presta serviços de fisioterapia, auxílio técnico em segurança do trabalho, enfermagem e administração, dirigido aos trabalhadores urbanos e rurais, lembrando que os recursos para a manutenção são federais e estaduais.

O SIMP, como sindicato que representa os servidores municipais, seja nas demandas reivindicatórias da classe, bem como quanto às condições de trabalho, saúde e segurança, entende que a postura da Prefeitura nesta questão prejudicará e atingirá um grande número de trabalhadores dos municípios abrangidos.

O seu principal argumento para o descredenciamento, que é de não conseguir manter a equipe mínima de oito profissionais, pois precisaria destes pela demanda exclusiva na saúde local, não se justifica, haja vista que sempre que houve necessidade e urgência de pessoal para atendimento de serviços, o Executivo  lançou mão de contratações emergenciais e que, para a situação citada, isto deveria ser utilizado e não o fazem, revelando mais uma vez a não priorização para com os trabalhadores em geral, assim como acontece com os servidores públicos municipais nas condições de trabalho, nos baixos salários e na retirada de direitos.

O Conselho Gestor do Cerest por entender a forma que a administração está sendo entregue, poderá causar imensos prejuízos e por isso já denunciou a situação ao Ministério Público do Trabalho e ao Ministério Público Federal.

Neste mesmo sentido, o SIMP irá encaminhar a questão da manutenção do Cerest em Pelotas para ser debatida junto às instâncias de representatividade às quais está vinculado, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT); Frente em Defesa do Serviço Público, das Conquistas Sociais e Trabalhistas; e Conselho Municipal de Saúde.

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NOTA SOBRE CULPABILIZAÇÃO DOS MUNICIPÁRIOS, ESPECIALMENTE DA EDUCAÇÃO, PELO AUMENTO DO TRANSPORTE PÚBLICO

A Prefeitura e a própria Sra. Prefeita, Paula Mascarenhas, têm divulgado que a responsabilidade pela retirada do subsídio do transporte coletivo e o consequente aumento da tarifa é dos servidores públicos, especialmente da educação, por conta do recente reajuste dos vencimentos de professores, orientadores e auxiliares de educação infantil.

Esclarecemos que somos uma categoria deveras prejudicada pelo aumento da tarifa do transporte coletivo, pois o utilizamos e nossas famílias também.

Não aceitamos que sejamos utilizados pela Prefeitura de Pelotas como desculpa pelo aumento absurdo de um transporte com horários e linhas reduzidos, cada vez mais deficiente para o atendimento das necessidades da população pelotense.

E mais, o reajuste e consequente implantação do piso do magistério em Pelotas só está se dando agora, 11 anos após sua Lei ser considerada constitucional. Logo, se a Prefeitura por algum tempo conseguiu manter o subsídio do transporte coletivo sem repassar o aumento de tarifa aos usuários e, agora, não poderá mais, que não use como “desculpa” o fato de que se deve ao reajuste e implantação do Piso do Magistério, haja vista que isto somente ocorre após longo período de descumprimento.

Portanto, repetimos: parem de jogar a população contra os municipários! Trabalhamos em péssimas condições, com os menores salários entre todas as prefeituras do Rio Grande do Sul e com nossos direitos cada vez mais sendo atacados!

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