O SIMP informa aos associados que fazem parte do Contrato (Plano) de Assistência à Saúde UNIMED, que o reajuste anual de contraprestação econômica de 2024 se refere à folha do mês de março/2024, cujo pagamento ocorreu no 5º dia útil do mês de abril/2024.

O reajuste nas mensalidades, bem como nas coparticipações de consultas eletivas e consultas em pronto atendimento foi na ordem de 25%, e são consignadas em folha de pagamento.

Em relação à coparticipação em exames (incluídos aqueles realizados em pronto atendimento) e sessões em geral, será cobrado o percentual de 20% ao usuário, que deverá pagar no ato, podendo parcelar em até 12x com juros nos cartões de crédito. São cobertos, sem custos ao usuário, todos os exames quando realizados em internação hospitalar.

A proposta inicial de reajuste apresentada pela UNIMED foi na ordem de 50%, devido a altos custos que tiveram de cobrir, associado à inflação médica.

Esclarecemos que o Contrato (Plano) de Assistência à Saúde UNIMED é COLETIVO, ou seja, o contratante é o SIMP, mas a adesão é individual por parte do associado. Logo, essa modalidade de Contrato apresenta vantagens como valores diferenciados (menores) comparados se particularmente fosse fazê-lo diretamente à UNIMED, sem vínculo com o SIMP. Porém, esse Contrato coletivo é de LIVRE NEGOCIAÇÃO, onde o reajuste anual de contraprestação econômica NÃO é fixado/limitado ao percentual determinado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar às Operadoras de Planos de Saúde que têm contratos individualmente com seus clientes.

A Direção do SIMP apresentou diversos dados e números à UNIMED, apontando que tal percentual de reajuste era muito alto referente a uma categoria de servidores que nos últimos anos teve pequenos reajustes salariais e que neste ano sequer houve.

Logo, da proposta inicial da UNIMED, que era de 50%, o máximo que se conseguiu de redução foi em 25% e a criação de coparticipação dos usuários nos exames e sessões na ordem de 20% do valor total.

Mesmo assim, a Assessoria Jurídica do SIMP foi consultada, e apontou que não há ilegalidade ou impeditivo naquilo que a UNIMED propôs. Então, sob pena de extinguir o contrato, embora sendo um reajuste muito alto ainda, restou como única possibilidade esta proposta, e que compete a cada associado que faz parte do Contrato (Plano) de Assistência à Saúde UNIMED, permanecer ou não.

O SIMP vem buscando a possibilidade de também outros planos de saúde mais acessíveis aos seus associados.

No início da noite desta quinta-feira (25/04), na zona norte de Pelotas, mais precisamente na rótula da Av. Fernando Osório com Av. Salgado Filho, houve a mobilização da Educação municipal, através da Direção do SIMP, professores e funcionários de 12 Escolas da respectiva área que neste primeiro momento foram convidadas (pois há mais outras Escolas na mesma região, onde num outro período também serão convidadas), além da comunidade escolar, protestando sobre os graves problemas enfrentados.

Tais problemas vão desde o não reajuste do Piso do Magistério aos Professores e Orientadores Educacionais há mais de 2 anos; funcionários de Escolas que recebem menos que salário mínimo nacional; péssimas condições estruturais; falta de pessoal para pleno atendimento, o que acaba sobrecarregando outros profissionais e gerando também um grande número de afastamentos médicos por adoecimento; dentre vários outros.

Com faixas, cartazes, apitos, instrumentos musicais e coleta de assinaturas dos motoristas (abaixo-assinado/moção de apoio) foram as formas de demonstrar à população que circulava no local o total desgoverno, descalabro, desvalorização e não prioridade que vem sendo tratada a Educação municipal pela Prefeitura. Exemplo disso são as várias Escolas que estão sendo interditadas pelas condições estruturais, fazendo com que se antecipe recessos escolares, onde alunos ficam sem atendimento e prejudicando muitos pais que ficam impossibilitados ou com problemas para poderem trabalhar.

Há casos em que parte dos alunos e profissionais estão sendo deslocados para outros prédios (alugados, cedidos pelo Estado), desorganizando totalmente as vidas das pessoas. Conforme o Presidente do SIMP, Tiago Botelho, “Em Pelotas, neste Governo, a Educação municipal não é tratada de fato como uma política pública prioritária, onde muitas vezes é dita pelo Governo que é, porém, mais para efeitos de discurso, pois, na prática, o que se tem, é um combo de desestruturação e desmonte da rede pública”.

Esta mobilização é a primeira, dentre outras, que serão realizadas mensalmente, por bairros/zoneamento, sempre após 17h30. A cada mês, a Direção do SIMP junto à Comissão Representativa do Magistério definirão qual zona da cidade, Escolas e local específico para a atividade.