O Sindicato dos Municipários realiza assembleia com os trabalhadores da Empresa Municipal do Terminal Rodoviário de Pelotas (Eterpel) nesta terça-feira (17), a partir das 18h30min, no Colégio Municipal Pelotense, com entrada pela Rua Marcílio Dias. Na pauta a retomada das negociações pós data-base.

Conforme o presidente do Simp, Duglas Lima Bessa, já havia sido apontado pela direção da ETERPEL que a partir do mês de setembro seriam retomadas as negociações da data-base da categoria, o que até agora não ocorreu. Dentre os itens então apontados para a retomada das negociações, estão o reajuste do vale-alimentação e a participação dos trabalhadores nos lucros e resultados do Terminal Rodoviário.

Duglas Lima Bessa avalia que o processo de negociação vai se dar num momento no mínimo delicado, por ser período de grande movimentação de passageiros na rodoviária e que somente chegou até então pelo descaso e inércia da administração da Eterpel, a qual deixou de chamar a retomada das negociações, como havia se comprometido em ofícios encaminhados à entidade.

“Portanto, qualquer prejuízo à população no que tange aos serviços do Terminal Rodoviário será de total responsabilidade do Executivo”, aponta o presidente do Simp,, acrescentando que “além disto, estamos novamente recebendo denúncias de prática de assédio moral contra os trabalhadores da Eterpel”, finaliza.

O Sindicato dos Municipários recebeu resposta por parte da Secretaria Municipal de Educação em relação às reuniões após o horário normal de expediente e o trabalho em alguns sábados nas Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEI’s).

Conforme a vice-presidente do Simp, Tatiane Lopes Rodrigues, no documento recebido pelo sindicato o secretário Gilberto Garcias confirmou a realização das reuniões pedagógicas após o horário normal de trabalho nas escolas infantis.

“O Simp discorda da posição intransigente do secretário, que não garante o debate do calendário junto às Escolas de Educação Infantil”, critica Tatiane, acrescentando que o Sindicato dos Municipários estará reunindo representantes da educação infantil na segunda-feira (16) à tarde para deliberar a posição contrária dos trabalhadores deste segmento, bem como definir formas de luta contra esta imposição da SMED. “O secretário de Educação tenta passar a sensação de concordância dos servidores sobre o tema, o que não é verdade”, afirma a vice-presidente do Simp.

“Ninguém concorda em trabalhar além de sua carga horária sem receber nada em troca, ainda mais em se falando de um Governo que não cumpre nem com o 1/3 de hora atividade apontada pela Lei do piso salarial do magistério”, finaliza Tatiane.