SIMP: COMPLEMENTO SALARIAL COMPROVA NÃO CUMPRIMENTO DA LEI DO PISO DO MAGISTÉRIO
16/01/14
A sanção pela prefeita Paula Mascarenhas da Lei 6.076/2014, que complementa os vencimentos dos servidores do quadro do magistério municipal que não recebam a parcela denominada incentivo, prevista pela Lei 3.191/1989 e que portanto mesmo somando toda a remuneração não alcançam o valor estabelecido como o piso salarial nacional do magistério, nada mais é do que mais um elemento que expressa o descumprimento da Lei Federal 11.738/2008 por parte da Prefeitura de Pelotas. Esta Lei estabelece o piso dos professores.
“De modo geral, a necessidade de utilizar complementos salariais para alcançar o valor do piso nacional do magistério demonstra de forma clara e objetiva o quanto são aviltantes os salários que são pagos pela Prefeitura de Pelotas, não só aos professores mas a todos seus servidores”, critica o presidente do Sindicato dos Municipários, Duglas Lima Bessa.
“O que ocorre é que, independentemente desta Lei, todos os professores municipais recebem menos que o piso, ou seja, havendo a necessidade de complementação dos vencimentos do magistério, ou tendo suas próprias vantagens pessoais utilizadas para alcançar um valor que deveria ser o piso, o salário básico e portanto base de incidência para todas as demais vantagens, ou piso como piso, conforme já decidiu o Supremo Tribunal Federal”, aponta Duglas, acrescentando que, ainda conforme decisão do STF, o pagamento do piso como o total da remuneração somente foi admitido até abril de 2011. “Portanto, esta Lei somente teria sentido até aquela data”, conclui.
O presidente do Simp lembra que não só o magistério recebe complementação, mas também um número significativo dos demais servidores também têm de receber complemento ou têm contabilizadas suas vantagens pessoais para atingir o valor do salário mínimo nacional. “Oitenta por cento da categoria tem salário básico inferior ao valor do salário mínimo nacional”, finaliza.
SIMP CRITICA USO DE CONTÊINERES COMO SALAS DE AULA
15/01/14
A possibilidade de utilização de contêineres como salas de aula pela Secretaria Municipal de Educação de Pelotas, adotando modelo da Prefeitura de Canoas, é criticado pelo Sindicato dos Municipários de Pelotas. “É um absurdo o Governo Municipal cogitar a possibilidade de colocar turmas em contêineres, mesmo que de forma temporária, pois isso demonstra a total falta de respeito com a qualidade da educação, com seus profissionais e alunos”, aponta Tatiane Lopes Rodrigues, vice-presidente do Simp.
“Não aceitamos salas de aula de latão, como já aconteceu no Governo Yeda e como agora ocorre na Prefeitura de Canoas”, critica Tatiane, acrescentando que “o Governo tem é que planejar o ano letivo e suas novas demandas com antecedência e não gastar recursos públicos com salas de aula de lata alugadas e que não garantem a estrutura mínima para o bom desempenho escolar”.
Tatiane lembra o Governo Municipal teve um ano inteiro para planejar este ano letivo e que muitos de seus integrantes já faziam parte da Administração anterior, não havendo qualquer justificativa para o desconhecimento da realidade dos espaços físicos da rede municipal de ensino. “O Simp já havia apresentado diversas denúncias da falta de salas de aula para abrigar os alunos e os profissionais da educação”, finaliza a vice-presidente do Sindicato dos Municipários.
SIMP REÚNE COM SECRETARIA DE SAÚDE PARA TRATAR PAUTA DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
09/01/14
O SIMP esteve em reunião na tarde da última quarta-feira com a secretária de saúde Arita Bergman, Liziane Matt, integrante da coordenação da ESF, e com representantes dos Agentes Comunitários de Saúde para tratar do repasse concedido pelo Estado, popularizado como 14º.
Ficou acordado que o mesmo será pago aos 184 Agentes Comunitários de Saúde inscritos no PACS até setembro de 2013 de forma integral conforme repasse do Estado no valor de R#950,00, tendo ficado pendente os encargos sociais, que será definido pela Procuradoria Geral do Município a incidência ou não sobre este valor.
Foi abordada também a questão da participação dos Agentes Comunitários de Saúde no combate a dengue em nosso município. Na ocasião a Secretária afirmou que a participação desses trabalhadores será de forma educativa à população dentro de suas micro-áreas de atuação sem deslocamento dos mesmos, salvo em caso de epidemia. Ficou descartada definitivamente a participação dos mesmos em qualquer atividade que envolva a aplicação do inseticida sendo reconhecido pela secretária Arita que esta prática não faz parte das atribuições dos ACS.
A reunião foi bastante produtiva e a Secretaria se mostrou bastante acessível aos temas tratados, ficando inclusive a promessa de breve reunião para discutir pautas como PMAQ e regulamentação de lei municipal sobre o repasse do Estado acima citado, com criação de critérios, para os próximos anos.