TRABALHADORES DA ETERPEL EM GREVE
21/06/13
Diante da intransigência da direção da Empresa do Terminal Rodoviário de Pelotas (ETERPEL), os trabalhadores decidiram pela greve nesta sexta-feira, em protesto contra o não atendimento de suas reivindicações salariais por parte da administração da Empresa. “A intransigência da direção da ETERPEL e a enorme defasagem salarial dos trabalhadores, mesmo existindo recursos para avanços na negociação, levou à greve”, avalia o presidente do Sindicato dos Municipários, Duglas Lima Bessa.
Segundo ele, a proposta apresentada pela empresa não comporta as necessidades mínimas de reajuste. Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 16% e aumento de 18,33% no vale-alimentação, em contrapartida a direção da rodoviária oferece 7,5% de reajuste salarial e 8,33% no vale-alimentação.
O presidente do Simp lembra que os trabalhadores do Terminal Rodoviário têm uma perda real de mais de 50% no salário base no período de 10 (dez) anos, quando o básico equivalia a 1,49 salários mínimos. Hoje esta comparação é de 0,89 do mínimo nacional, defasagem que irá aumentar ainda mais a perda com esta proposta de 7,5% de reajuste.
“O Terminal Rodoviário tem receita própria, arrecadando recursos capazes de melhorar a proposta apresentada aos trabalhadores. Entre a venda de passagens, encomendas, aluguéis de lojas internas, utilização do estacionamento pago e outras fontes de receita, há arrecadação suficiente para avançar nos índices de reajuste”, explica.
Conforme Duglas, o próprio presidente da ETERPEL, Ademir Oliveira, admitiu, durante reunião realizada na Câmara Municipal e com a presença de vereadores, que a situação financeira da Empresa é boa e que estão se preparando para enfrentar licitação.
“Entendemos que independente da participação na licitação, o que está sendo pedido hoje pelos trabalhadores é irrelevante no sentido de atrapalhar esta participação”, salienta.
“Diante deste quadro e da falta de avanços os trabalhadores decidiram pela greve”. O presidente do Simp informa ainda que os trabalhadores da ETERPEL terão nova assembleia na segunda-feira, às 11 horas, no auditório interno do Colégio Municipal Pelotense, para avaliar os rumos do movimento reivindicatório.
ESCOLAS MUNICIPAIS PARALISAM NESTA QUINTA A PARTIR DAS 16 HORAS
19/06/13
Em assembleia promovida pelo Sindicato dos Municipários e realizada nesta quarta-feira pela manhã, no auditório externo do Colégio Municipal Pelotense, os professores e servidores municipais da educação decidiram por paralisar suas atividades quinta-feira (dia 20), a partir das 16 horas, para participar do ato de protesto no Largo do Mercado Público.
Conforme o presidente do Simp, Duglas Lima Bessa, a paralisação inclui o turno da noite. “A decisão é para que a partir das 16 horas as escolas municipais paralisem em sua totalidade, reabrindo somente na sexta pela manhã”, explica.
Os professores e servidores municipais da educação também definiram por paralisar no dia 26, desta vez nos três turnos, novamente aderindo ao movimento nacional contra a aprovação da PEC 37 pelo Congresso Nacional.
Além das paralisações, a assembleia também fez outros encaminhamentos, havendo a formação de uma comissão de professores e representativa deste segmento da categoria para desconstituir a ideia divulgada pelo prefeito Eduardo Leite de que a Prefeitura já cumpre com a Lei do piso salarial do magistério.
“Também foi deliberado que o magistério municipal não debaterá plano de carreira com a Administração Municipal enquanto não houver o efetivo pagamento do piso dos professores”, informa Duglas Lima Bessa. “Os funcionários das escolas, por sua vez, também formaram comissão para o debate de incentivo a qualificação a partir da conclusão do Profuncionário”, acrescenta.
A direção do Simp esclarece que a decisão dos professores de não debater plano de carreira enquanto não houver o pagamento do piso salarial nacional não emperra o debate dos demais servidores com relação à carreira em plano único.
Por fim, foi aprovada moção de apoio ao movimento de reivindicação dos trabalhadores da ETERPEL.
TRABALHADORES DA ETERPEL FARÃO GREVE NESTA SEXTA-FEIRA
18/06/13
Reunidos em assembleia realizada na noite de segunda-feira, no auditório externo do Colégio Municipal Pelotense, os trabalhadores da Empresa do Terminal Rodoviário de Pelotas (ETERPEL) decidiram pela greve, paralisando suas atividades nesta sexta-feira, dia 21, em protesto contra o não atendimento de suas reivindicações salariais por parte da administração da Empresa.
A informação é do presidente do Sindicato dos Municipários, Duglas Lima Bessa, acrescentando que as negociações entre trabalhadores e ETERPEL não apontaram qualquer avanço nas pretensões de reajuste nos salários e no vale-alimentação.
Conforme se manifestaram os funcionários da ETERPEL, a proposta apresentada pela empresa não comporta as necessidades mínimas de reajuste. Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 16% e aumento de 18,33% no vale-alimentação, em contrapartida a direção da rodoviária oferece 7,5% de reajuste salarial e 8,33% no vale-alimentação.
Os trabalhadores do Terminal Rodoviário têm uma perda real de mais de 50% no salário base no período de 10 (dez) anos, quando o básico equivalia a 1,49 salários mínimos. Hoje esta comparação é de 0,89 do mínimo nacional, defasagem que irá aumentar ainda mais a perda com esta proposta de 7,5% de reajuste.
“Diante deste quadro e da falta de avanços os trabalhadores decidiram pela greve, paralisando na sexta-feira”, afirma Duglas. Segundo ele, será mantido um percentual mínimo para atendimento, nos termos do que determina a legislação, além de que o ato de greve não pode incorrer como cometimento de falta grave por parte dos trabalhadores. E mais. A entidade juntamente com eles ratifica a postura inicial de colocar-se à disposição ao diálogo para uma nova rodada de negociação a fim de tentar avançar na pauta.
O presidente do Simp informa ainda que os trabalhadores da ETERPEL comparecem na Câmara Municipal na quinta-feira pela manhã, a partir das 9h, para novamente se reunirem com os vereadores. “No último encontro no Legislativo, ficou claro por parte do Diretor Presidente do Terminal Rodoviário que existem recursos para ampliar o índice de reajuste e atender às reivindicações dos trabalhadores”, salienta Duglas. “Também será buscada através dos Vereadores, junto à direção da empresa, a garantia do termo denominado “composição de conflitos”, isto é, que seja oportunizada a possibilidade dos trabalhadores compensarem esse dia de greve não trabalhado”, finaliza Duglas.