IGAM E PREFEITURA ADIAM MAIS UMA VEZ REUNIÃO SOBRE PLANO DE CARREIRA DOS SERVIDORES
17/11/11
A reunião que estava agendada para esta sexta-feira a tarde, na Câmara de Vereadores, entre representantes do IGAM, Prefeitura, Vereadores e do Sindicato dos Municipários, foi mais uma vez adiada, por meio de informação transmitida nesta quinta-feira por meio da assessoria do líder do Governo no Legislativo Municipal, vereador Roger Ney (PP).
Conforme o diretor do Sindicato dos Municipários, Tiago Botelho, a nova data proposta pelo representante do Governo para a reunião seria em primeiro de dezembro.
“Isto nos mostra mais uma vez uma manobra do governo, primeiro que o próprio Executivo já encaminhou a proposta orçamentária para a Câmara, sem discutir os reflexos do plano de carreira, e segundo, pelo fato de que os prazos cada vez ficam mais curtos, eis que no mês de dezembro o magistério municipal inicia o período de férias e recesso escolar, além de diversos servidores que também entram em férias neste período e a exigência de votação e aprovação do orçamento para 2012 dentro do mês de dezembro”, critica Tiago.
Para o diretor do Simp, o Governo Municipal já está descumprindo seus próprios prazos, eis que o secretário Julio Carúcio havia afirmado em seminários do IGAM que o plano seria apresentado à categoria dos municipários até o final do mês de outubro, o que não ocorreu.
“Todos os prazos apontados pelo Governo vêm sendo descumpridos pelo próprio Executivo, pois quando do anúncio da contratação do IGAM em abril, já era anunciada a apresentação de esboço de plano em julho, ficando após para outubro e agora o prefeito afirma que será nesta segunda quinzena de novembro e nada de concreto e efetivo até agora”, finaliza Tiago Botelho.
SIMP DENUNCIA CONDIÇÕES PRECÁRIAS DO CAPS ZONA NORTE
17/11/11
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A direção do Sindicato dos Municipários tem comparecido em diversos setores e locais de trabalho dos servidores municipais para reuniões com os servidores e para repassar informações sobre atividades do sindicato. Nestas reuniões também são ouvidas denúncias sobre condições dos prédios que abrigam servidores e usuários dos serviços prestados pela Prefeitura.
No CAPS Zona Norte é extremamente precária a situação, tornando péssimas as condições de trabalho e de atendimento aos usuários. Conforme denunciado pelos servidores e constatado pela direção do Simp, são diversos os problemas existentes.
Os banheiros do prédio estão com as descargas estragadas e os servidores e usuários têm de usar baldes e jarras para suprir esta falta. Também não há lâmpadas e suportes para papel higiênico. A caixa d’água da casa nunca foi limpa e a piscina existente no local está com a água podre, pois igualmente nunca foi efetuada limpeza.
Devido a sujeira da caixa d’água, a água para consumo tem de ser comprada, mas para lavar louça e roupas é utilizada a água da caixa, o que torna a tarefa anti-higiênica.
Mas os problemas denunciados e constatados não se limitam a estrutura do prédio, ocorrendo também na falta de pessoal que em verdade atinge toda a rede dos CAPS municipais, como os poucos psicólogos e psiquiatras da rede, falta de cozinheiros e enfermeiros, entre outros.
PROFESSORES MUNICIPAIS: PARA PAGAR O PISO NÃO É PRECISO AGUARDAR O NOVO PLANO DE CARREIRA
10/11/11
“A demora da própria Prefeitura para iniciar de fato os debates em torno do plano de carreira da categoria não pode servir de desculpa para que não haja o cumprimento da Lei do Piso do Magistério”. A afirmativa é do presidente do Sindicato dos Municipários, Duglas Lima Bessa, criticando o descumprimento da Lei 11.738/2008, que estabelece o Piso Salarial Profissional Nacional dos professores, por parte da Prefeitura.
O presidente do Simp também salienta que, após o reconhecimento da constitucionalidade da Lei pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do julgamento da ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) número 4.167, não só o piso dos professores, mas também a disponibilidade de um terço da jornada de trabalho fora da sala de aula têm de ser cumpridos.
“Mesmo que ainda existam recursos pendentes junto ao STF, a Lei já foi julgada constitucional e o valor do piso tem de ser pago e servir de base de cálculo para todas as demais vantagens”, afirma Duglas, acrescentando que, além do valor do salário base dos professores, é preciso não esquecer da luta pelo cumprimento de outra parte importante da Lei, que é o tempo disponível para aperfeiçoamento e preparação das aulas.
“Não temos visto qualquer movimento por parte da Secretaria Municipal de Educação e Desporto no sentido de planejar o próximo ano letivo respeitando a Lei do Piso neste aspecto, ou seja, disponibilizando o período correspondente a um terço da jornada dos professores para a preparação das aulas”.
Segundo ele, a Smed já deveria estar planejando o ano letivo de 2012 levando em consideração o que determina a Lei no que diz respeito a jornada de trabalho, o que certamente implicaria na redefinição dos horários dos professores.
“Como já temos afirmado, a ausência de definição do Plano de Carreira, o que vemos cada vez mais distante, não pode servir de impedimento para o cumprimento da Lei do Piso, pois o magistério municipal já tem a Lei 3.198/89 que, embora defasada, regulamenta a carreira dos professores municipais”, afirma.
FUNCIONALISMO: FETTER JR. INCLUI SEU PRÓPRIO SALÁRIO PARA AUMENTAR A MÉDIA SALARIAL DOS SERVIDORES
07/11/11
“Os servidores municipais repudiam a média salarial de R$ 1.463,93 para o funcionalismo, como recentemente divulgado pelo prefeito Fetter Jr.”. A afirmativa é do presidente do Simp, Duglas Lima Bessa, acrescentando que, certamente, nesta média entram os salários dos cargos de confiança, secretários, do próprio prefeito e de seu vice.
“Não é possível que uma categoria que tem cerca de sessenta por cento dos servidores recebendo valor equivalente ao salário mínimo nacional possa chegar a esta média propagandeada pelo prefeito”, critica Duglas. “Certamente Fetter usa seu próprio salário para chegar àquela média”, conclui.
Mais grave ainda, conforme o presidente do Sindicato dos Municipários é o fato de que a imensa maioria dos servidores tem o vencimento básico inferior até mesmo ao salário mínimo, necessitando de complementação salarial para atingir este valor. Com isso, o que prefeito deveria divulgar é que hoje a média real dos trabalhadores municipários de Pelotas é de pouco mais do que o mínimo nacional.
O dirigente do Sindicato dos Municipários também ataca o ufanismo do prefeito com relação ao vale-alimentação, que agora em novembro passará a R$ 120,00 mensais. “O prefeito Fetter divulga que a Prefeitura está pagando R$ 120,00 de vale-alimentação, mas este valor, em realidade, somente será recebido pelos servidores em dezembro”.
“E mais, este valor teria de ser muito superior, pois há seis anos, quando da campanha eleitoral de Bernardo e Fetter, foi prometido vale-alimentação, de imediato e já naquela época, de R$ 100,00, o que terminou não sendo cumprido”, lembra Duglas.
Para Duglas, em termos percentuais, o valor do vale-alimentação somente é significativo exatamente pelos baixíssimos salários pagos ao funcionalismo. “Se os salários fossem dignos e justos, certamente estes R$ 120,00 do vale não fariam tanta diferença. Se fazem diferença, mesmo em soma tão reduzida, é porque os salários são quase que miseráveis”.
“Esta estratégia tem sido utilizada por Fetter ao longo dos últimos anos, divulgando média salarial irreal que, para as necessidades básicas do dia-a-dia dos trabalhadores não influencia em nada, somente servindo para confundir a população quanto a nossa realidade”, finaliza.