A equiparação entre os salários pagos aos professores da educação infantil e do ensino fundamental para 40 horas semanais foi tema de reunião realizada na manhã desta terça-feira entre a direção do Sindicato dos Municipários, a comissão que representa os profissionais da educação infantil, o secretário de Governo, Abel Dourado, e o procurador geral do Município, Saad Salim.

Atualmente os professores da educação infantil recebem remuneração inferior aos professores do ensino fundamental para a mesma carga horária de 40 horas semanais. “Não há qualquer justificativa para esta diferenciação, pois ambos têm as mesmas responsabilidades e necessidade de formação”, argumenta a vice-presidente do Simp, Tatiane Lopes Rodrigues, que participou da reunião.

A busca da equiparação é uma reivindicação encaminhada pelo Sindicato dos Municipários e que motivou o requerimento de reunião com os representantes do Executivo. “Há muito vínhamos tentando esta agenda com o secretário de Governo, mas somente agora fomos recebidos para tratar do assunto”, critica a vice-presidente do Sindicato.

Conforme Tatiane, o objetivo inicial era assegurar a participação de pelo menos um representante de cada Escola de Educação Infantil, o que se tornou impossível pela alegação, por parte do Governo Municipal, de falta de espaço para receber cerca de 30 servidores destas escolas, havendo necessidade de limitar a participação no encontro de uma comissão representativa da Educação Infantil.

No encontro os representantes do Governo Municipal se manifestaram por considerarem justa a reivindicação, mas colocaram a posição no sentido de haver impedimento legal para conceder a equiparação pleiteada.

“Para nós, o reconhecimento da pauta ser justa não soluciona o problema, pois até hoje, de concreto, não houve nenhum movimento por parte da Prefeitura para solucionar esta demanda”. O Simp, juntamente com a comissão de representantes da Educação Infantil, na próxima terça-feira, dia 21, irão comparecer na Câmara de Vereadores para buscar maiores informações quanto ao projeto de lei que tramita no sentido de sanar esta diferença, finaliza Tatiane.