O Sindicato dos Municipários encaminhou documento à prefeita Paula Mascarenhas requerendo que não seja aplicada nenhuma penalidade ou desconto salarial para os trabalhadores da educação, que paralisam suas atividades nesta quarta-feira, nos três turnos, aderindo a Greve Nacional da Educação, convocada pela CNTE, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.

A paralisação será contra o Desmonte da  Aposentadoria; contra o desmonte da educação, cortando recursos das universidades federais, inviabilizando seu funcionamento e preparando a privatização do ensino público e gratuito; e Rumo a Greve Geral da Classe Trabalhadora.

No documento encaminhado a Paula Mascarenhas, o Simp pede a garantia do ponto dos trabalhadores que estarão paralisando neste dia, já que a prefeita se colocou de forma contrária ao corte de 30% no orçamento, anunciado pelo Governo Federal em universidades e institutos federais e de estar à disposição da universidade para atuar, seja em Brasília ou onde quer que seja, para a reversão desses cortes.

“Nesse sentido, o SIMP espera que não ocorra qualquer tipo de prejuízo ou desconto neste dia 15, data em que professores e servidores da Educação de todas as esferas (federal, estadual e municipal) estarão em todo o Brasil nas ruas para defender a educação pública, gratuita e de qualidade, sem redução de investimentos, além de outras pautas, como a reforma da previdência que também atingirá os trabalhadores da educação”, salienta a presidente do Simp, Tatiane Lopes Rodrigues.

O Simp também está chamando os trabalhadores da educação para o Ato Unificado que acontece a partir das 14h, no Largo do Mercado Público, com marcha em defesa da educação às 16h30.

Tatiane Lopes Rodrigues, aponta para a importância do engajamento dos trabalhadores da educação na paralisação e atividades do dia 15: “é preciso reagir para evitar o desmonte da educação pública, que iniciou pelas universidades e que certamente irá chegar ao ensino médio, fundamental e infantil, além da retirada de direitos historicamente conquistados pelos professores, como ocorre com as regras de aposentadoria”.