Os trabalhadores da Educação do estado do Rio Grande do Sul estão empreendendo uma luta em defesa da manutenção de suas conquistas, sendo estas ameaçadas pelo governador Eduardo Leite. Quando prefeito de Pelotas, Eduardo realizou uma série de ataques à Educação, sempre buscando manter um verniz de diálogo, prática que repete no governo do estado. Em seu lugar, deixou a prefeita Paula Mascarenhas, que tem dado prosseguimento à sua agenda de precarização do serviço público, em particular à Educação.

Ao encaminhar à Assembleia Legislativa um pacote de medidas que visa precarizar as condições de vida e de trabalho dos servidores públicos estaduais, Eduardo objetiva realizar cortes em áreas fundamentais aos trabalhadores gaúchos, deixando de mexer onde realmente está o problema: sonegações de grandes empresas, isenções concedidas a parceiros econômicos e falta de transparência a respeito da dívida pública do Rio Grande do Sul com a União; sem falar da Lei Kandir, que faz com que o estado deixe de arrecadar volumosos recursos com exportações.

Diante disso, o Sindicato dos Municipários de Pelotas (SIMP) vem declarar seu apoio à greve dos Educadores gaúchos organizados no CPERS, como forma de fazer frente ao desgoverno de Eduardo, que busca aprofundar o abismo de precarização da Educação. Não se constrói um estado rico e desenvolvido sem investimento sério em Educação e, nisso, a luta dos trabalhadores da Educação e do CPERS é um caminho para o enfrentamento à agenda de desmonte que Eduardo e seus apoiadores tentam implementar no serviço público estadual.