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M2U00964

EDUCAÇÃO INFANTIL BUSCA EQUIPARAÇÃO DE SALÁRIOS


A equiparação entre os salários pagos aos professores da educação infantil e do ensino fundamental para 40 horas semanais foi tema de reunião realizada na manhã desta terça-feira entre a direção do Sindicato dos Municipários, a comissão que representa os profissionais da educação infantil, o secretário de Governo, Abel Dourado, e o procurador geral do Município, Saad Salim.

Atualmente os professores da educação infantil recebem remuneração inferior aos professores do ensino fundamental para a mesma carga horária de 40 horas semanais. “Não há qualquer justificativa para esta diferenciação, pois ambos têm as mesmas responsabilidades e necessidade de formação”, argumenta a vice-presidente do Simp, Tatiane Lopes Rodrigues, que participou da reunião.

A busca da equiparação é uma reivindicação encaminhada pelo Sindicato dos Municipários e que motivou o requerimento de reunião com os representantes do Executivo. “Há muito vínhamos tentando esta agenda com o secretário de Governo, mas somente agora fomos recebidos para tratar do assunto”, critica a vice-presidente do Sindicato.

Conforme Tatiane, o objetivo inicial era assegurar a participação de pelo menos um representante de cada Escola de Educação Infantil, o que se tornou impossível pela alegação, por parte do Governo Municipal, de falta de espaço para receber cerca de 30 servidores destas escolas, havendo necessidade de limitar a participação no encontro de uma comissão representativa da Educação Infantil.

No encontro os representantes do Governo Municipal se manifestaram por considerarem justa a reivindicação, mas colocaram a posição no sentido de haver impedimento legal para conceder a equiparação pleiteada.

“Para nós, o reconhecimento da pauta ser justa não soluciona o problema, pois até hoje, de concreto, não houve nenhum movimento por parte da Prefeitura para solucionar esta demanda”. O Simp, juntamente com a comissão de representantes da Educação Infantil, na próxima terça-feira, dia 21, irão comparecer na Câmara de Vereadores para buscar maiores informações quanto ao projeto de lei que tramita no sentido de sanar esta diferença, finaliza Tatiane.

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JUIZ DO TRABALHO NEGA LIMINAR SOBRE PONTO FACULTATIVO À SAÚDE

A liminar que o SIMP ajuizou pedindo a garantia do ponto facultativo aos trabalhadores da saúde foi negada pelo juiz do trabalho Luis Carlos Pinto Gastal.

O juiz não se posicionou sobre a natureza dos serviços apresentados pelas unidades básicas de saúde como sendo “serviço essencial”, porém considerou que: “..o clima local a mais de semana é adverso, apto a agravar a problemas de situação de saúde da população em geral, em relação aos quais eventual falta de prevenção pode gerar casos de emergência e urgência típicos, com risco desnecessários”, e ainda questionou sobre “como ficariam as pessoas que  haviam agendado atendimento”, fundamentando assim sua decisão, negando o pedido do SIMP.

Para a direção do Sindicato dos Municipários não há qualquer justificativa para considerar as unidades básicas de saúde, que atendem consultas de rotina, como serviço essencial e assim fazer exceção ao ponto facultativo na segunda-feira, pois para os casos de urgência e emergência há o Pronto Socorro, responsável por estes atendimentos e que permanece sempre aberto.

A entidade aponta a contradição existente por parte da Administração Municipal que tenta considerar os postos como serviço essencial, porém, esta “essencialidade” é desconsiderada e aparente para quem necessita das UBS e se depara diariamente com a falta de destinação de recursos para aquisição de medicamentos, equipamentos, material de trabalho e contratação de pessoal.

Conforme informações do Sindicato há vários postos sem atendimento médico. O Posto da Colônia Osório, por exemplo, vem sendo atendido por médico do Cerrito Alegre somente dois dias da semana. E quando isto acontece o posto de origem fica sem médico. O posto da Dom Pedro I sequer possui condições de funcionamento e o da Colônia Triunfo está sem médico. Todas estas situações já foram inúmeras vezes objeto de denúncia junto ao Conselho Municipal de Saúde.

Por fim, o Sindicato dos Municipários entra agora com outra ação judicial, de natureza coletiva, para garantir o direito daqueles que vão trabalhar no “ponto facultativo” receber pelo trabalho deste dia como se feriado fosse.

Sindicato dos Municipários de Pelotas

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