A direção do Sindicato dos Municipários, juntamente com os integrantes da Comissão de Negociação representativa dos servidores, escolhida na última assembleia geral da categoria, estiveram reunidos com a prefeita Paula Mascarenhas, secretários e assessores na segunda-feira (28) pela manhã.

No encontro não houve qualquer avanço econômico na proposta apresentada pelo Governo em resposta às reivindicações dos municipários relativos à data-base deste ano, salvo uma possível retroatividade do percentual de 0,5% a maio, já que, na proposta do Executivo, este percentual será aplicado aos salários dos servidores apenas no mês de dezembro. A prefeita se comprometeu em avaliar mensalmente tal possibilidade, conforme a evolução da atual crise econômica.

Na reunião houve a aceitação do Governo de logo que seja encerrada a data-base da categoria, formar grupos de trabalho paritários (comissões) buscando avançar em alguns temas constantes da pauta de reivindicações dos municipários, tais como saúde dos celetistas (servidores regidos pela CLT), regulamentação de carga horária, incentivo de qualificação (Profuncionário) e busca de Projeto de Lei que regulamente o Adicional de Risco de Vida.

Os demais itens constantes da pauta de reivindicações foram esmiuçados, debatidos e defendidos pela representação dos servidores. A categoria fará nova assembleia para avaliar as negociações com o Executivo e as ações da categoria assim que a situação dos transportes retornar à normalidade.

O Sindicato dos Municipários aponta a necessidade de fornecimento de meios de transporte, por parte da Prefeitura, que possibilitem o deslocamento e acesso dos servidores aos seus locais de trabalho, caso ocorra o total esgotamento de combustíveis a partir de segunda-feira. E, em não sendo fornecidos estes meios, os servidores não poderão ser punidos pelo não comparecimento ao trabalho.

O deslocamento dos servidores tornou-se ainda mais difícil pelo fato de muitos terem desistido do uso de vales-transporte, devido a sistemática adotada pela Prefeitura, passando a utilizar meios próprios para realizar os trajetos da residência para o trabalho. Com  a falta de combustível, este deslocamento se torna impossível.

O Simp encaminhou ofício à prefeita Paula Mascarenhas apontando estas dificuldades e requerendo que nenhum servidor seja prejudicado ou punido devido à ausência no local de trabalho.