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ASSEMBLEIA COM TRABALHADORES DA ETERPEL DEFINE PAUTA

Em assembleia realizada na quarta-feira a noite, no auditório interno do Colégio Municipal Pelotense, promovida pelo Sindicato dos Municipários, os trabalhadores da  Empresa Municipal do Terminal Rodoviário de Pelotas (ETERPEL) definiram a pauta de reivindicações específicas para fins de encaminhamento ao Governo Municipal.

Um grande número de trabalhadores da ETERPEL compareceu na assembleia, que debateu especialmente os itens econômicos, reajuste salarial e aumento no vale-alimentação. “A ETERPEL é uma empresa pública que rende lucros para a Prefeitura e que ainda mantém a maioria dos funcionários com salários básicos em valores inferiores ao mínimo nacional, situação que precisa ser corrigida como a dos demais municipários”, salienta a  vice-presidente do Sindicato dos Municipários, Tatiane Lopes Rodrigues.

Conforme Tatiane, a situação enfrentada pelos trabalhadores da ETERPEL é a mesma do restante dos municipários, com salários defasados e básicos abaixo do mínimo nacional.

Segundo ela, o Simp já encaminhou ofícios tanto ao prefeito Eduardo Leite quanto ao presidente do Terminal Rodoviário, Ademir Oliveira, com o teor das reivindicações apontadas e definidas na assembleia.

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GOVERNO PEDE LISTA DE PARALISADOS

Durante a mobilização realizada na manhã de quarta-feira, na Câmara de Vereadores, a direção do Sindicato dos Municipários recebeu uma série de denúncias de que estão partindo das Secretarias o pedido de lista de trabalhadores que estão participando das paralisações nos mais diversos setores da Prefeitura.

Conforme os relatos, diversos servidores da Secretaria de Justiça Social e Segurança receberam mensagens nos seus celulares que o ponto será cortado se aderirem às paralisações, e que as escolas estão recebendo ligações da Secretaria de Educação exigindo que os diretores entreguem as listas dos trabalhadores em educação paralisados.

Também ocorreram diversas denúncias de que trabalhadores da Secretaria da Qualidade Ambiental e da Secretaria da Gestão da Cidade e Mobilidade Urbana receberam a informação que se participassem das mobilizações teriam o ponto cortado.

“Este é mais um elemento onde fundamenta que, a tão alardeada “nova política” do governo de Eduardo Leite utiliza a velha forma de reprimir, assediar, perseguir os trabalhadores que têm legitimidade de participar efetivamente dos encaminhamentos de uma assembleia geral”, critica o presidente do Simp, Duglas Lima Bessa.

Para o presidente do Simp, esta atitude segue uma estratégia assediadora para afastar os trabalhadores das mobilizações, já que na própria resposta do Executivo à pauta data base, no item 4, “composição de conflitos”, ressalta que “ O governo municipal está pronto a debater, a qualquer tempo, todo e qualquer problema que aflija a categoria de servidores.”

“Esta é uma imensa contradição do Governo, que diz estar aberto ao diálogo com os servidores, mas que persegue os ameaçando com corte do ponto”, finaliza.

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SERVIDORES MUNICIPAIS LOTAM A CÂMARA DE VEREADORES

Foi excelente a participação dos trabalhadores municipários no primeiro dia de paralisação, conforme definição da assembleia geral da categoria realizada na terça-feira. A mobilização na Câmara de Vereadores lotou o plenário e conseguiu assegurar o objetivo de trancar a pauta de votação dos projetos encaminhados pelo Executivo. A maioria dos vereadores que votaram a favor do trancamento da pauta se comprometeram em contribuir com o processo de busca de uma proposta que avance os índices oferecidos pelo Governo.

O Sindicato dos Municipários tem fundamentação suficiente que demonstra que ainda há espaço para negociação e avanço da proposta. “Por isso, nesta quinta pela manhã teremos uma reunião com os vereadores para discutir sobre as emendas aprovadas na Câmara no que tange a elevação dos menores padrões salariais ao valor do salário mínimo nacional (R$ 678,00), vale-alimentação de R$ 220,00 por servidor e o piso salarial nacional do magistério”, salienta Duglas Lima Bessa, presidente do Simp.

Para a entidade, está claro e evidenciado que existem recursos no orçamento destinados ao cumprimento destas emendas que estão diretamente ligados à pauta dos trabalhadores.

Calendário de Mobilização 15 e 16.05.13 mídias

MUNICIPÁRIOS REJEITAM PRESENÇA DO PREFEITO EM ASSEMBLEIA E PROSSEGUEM MOBILIZAÇÕES

Reunidos em assembleia geral na manhã desta terça-feira os municipários definiram por rejeitar o requerimento apresentado pelo prefeito Eduardo Leite para participar da plenária e defender sua proposta de reajuste salarial. O requerimento foi negado quase por unanimidade, após diversas manifestações de servidores no sentido de que a assembleia é um espaço da categoria e que é aberto somente aos municipários, independentemente de qual prefeito esteja no exercício do cargo. Dos mais de mil servidores presentes, apenas cinco votaram a favor da presença do prefeito.

O requerimento de Eduardo Leite foi entregue à direção do Simp e à comissão de negociação, em reunião realizada na segunda-feira a tarde. “Mesmo sendo contrários ao pedido, decidimos respeitar o caráter democrático das assembleias e submeter a decisão para a categoria, que decidiu por não aceitar o pedido”, salienta o presidente do Sindicato dos Municipários, Duglas Lima Bessa.

A categoria também definiu por manter a mobilização, buscando a melhoria da proposta apresentada pelo Governo, que é de 7,50% de reajuste e mais R$ 10,00 no vale-alimentação, marcando nova assembleia para sexta-feira, às 14h30min, também no Pelotense. “Mais uma vez a proposta não foi rejeitada, mas a categoria entende que ainda há espaço para sua melhora”, esclarece o presidente do Simp.

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PARALISAÇÕES

Antes da próxima assembleia, os municipários paralisam nesta quarta e quinta-feira, com as seguintes atividades de mobilização: na quarta-feira, presença na Câmara de Vereadores, a partir das 9h e na quinta-feira, às 14 horas, marcha pelas ruas da cidade, com saída do Altar da Pátria, no Parque Dom Antônio Zattera.

Na Câmara o objetivo é buscar o trancamento da pauta de votações de projetos de lei do Executivo e o debate a respeito do descumprimento das emendas orçamentárias. “Queremos saber porque a emenda do vale-alimentação, que prevê o pagamento de R$ 220,00 a este título, não está sendo respeitada na proposta do Governo, assim como as emendas que comprovam a existência de recursos para a  elevação dos menores padrões salariais ao valor do salário mínimo nacional e o cumprimento da lei do piso salarial nacional do magistério”, explica Duglas Lima Bessa.

“A marcha na quinta-feira pretende dar visibilidade para a situação de miserabilidade funcional e salarial dos municipários”, diz o presidente do Simp. Ainda conforme Duglas, a marcha vai culminar na Prefeitura, onde será buscada nova reunião de negociação. “Se o prefeito quer conversar diretamente com a categoria, a oportunidade será na quinta-feira, na Prefeitura, onde finaliza a marcha dos municipários, garantindo um nova rodada de negociação com a presença dos municipários dentro da Prefeitura”, ressalta.

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