Os servidores da Guarda Municipal estiveram reunidos em assembleia chamada pelo Sindicato dos Municipários na tarde de segunda-feira, na sede da Asufpel, para tratar de temas específicos da categoria. Mais de cem guardas municipais estiveram presentes.

Dentre os itens já constantes do documento entregue ao prefeito Eduardo Leite, intitulado “Plataforma dos Municipários”, o segmento da Guarda reforçou alguns temas que serão prioridade na discussão com o Executivo. O aumento do adicional risco de vida, porte de arma para toda a Guarda Municipal, plano de carreira e também elementos novos, como a contrariedade ao banco de horas, a escala 10/38 e a troca do comando da Guarda. Na assembleia foi eleita uma comissão de seis guardas municipais que, junto ao SIMP e AGUMPEL terão a responsabilidade de debater e fundamentar os pontos ressaltados na Assembleia.

Outro ponto aprovado por ampla maioria na Assembleia foi o indicativo de greve do segmento da Guarda.

Mais uma vez, um oficio foi enviado ao prefeito Eduardo Leite com pedido urgente de reunião para tratar das reivindicações.

Conforme o presidente do Sindicato dos Municipários, Duglas Lima Bessa, “a demora por parte do Executivo em debater pontos que foram  (re)entregues na primeira reunião com o prefeito vem incomodando a categoria. Todo o discurso de “estabelecer uma nova forma política de discussão com o SIMP” vem esvaindo-se ao ponto que burocratiza as discussões de pautas já entregues desde o momento em que ainda era candidato.”

“Esta incomodação é ainda aguçada pelo corte de horas extras, corte do vale alimentação por matrícula, sistema falho de vale transporte por meio de cartão, dentre outros”, finaliza o presidente do Simp.

A direção do Sindicato dos Municipários esteve reunida com o prefeito Eduardo Leite e a vice Paula Mascarenhas na tarde da última quinta-feira. Entre os diversos temas abordados estiveram o plano de carreira da categoria, piso salarial do magistério, vencimento básico dos servidores, sistema implementado de vale transporte e outros.

Conforme o presidente do Simp, Duglas Lima Bessa, apesar do recebimento cordial por parte do prefeito e da vice, causou preocupação na direção do Sindicato a afirmativa, por parte do chefe do Executivo, de que ainda não tem proposta sobre o pagamento do piso do magistério. Também, em relação a outra pauta que atinge a maioria da categoria, que é a equiparação dos vencimentos básicos ao valor do salário mínimo nacional, não deixou claro de que haverá esta possibilidade.

Conforme Duglas, o prefeito fundamenta o debate do piso do magistério a uma rediscussão do plano de carreira. E, conforme manifestações desde o momento em que ainda era vereador, vincula a aplicação da lei a uma alteração de vantagens contidas em diversas legislações existentes na “carreira” do magistério, com o que o Simp e os trabalhadores em educação não concordam. “Estamos preparados para debater carreira da categoria em qualquer momento, mas sob a ótica do que já foi apontado pelos municipários na proposta entregue ao Executivo há vários anos”, salienta Duglas.

E quanto ao sistema falho do vale-transporte eletrônico implementado pela Prefeitura, que tem causado transtornos e insegurança aos servidores municipais, o prefeito disse que irá entrar em contato com a empresa responsável pelo controle deste sistema, para averiguar as denúncias elencadas pelo Simp. O Sindicato já havia enviado oficio ao prefeito e também ao secretário de Gestão Administrativa e Financeira, José Francisco Cruz, denunciando as irregularidades.