Sem adotar medidas restritivas e que efetivamente evitem a propagação do contágio pela COVID-19 e suas variantes, o Governo Paula decide enfrentar a nova crise sanitária causada pelo expressivo aumento de casos, prejudicando e impondo nova exigência que aumenta ainda mais a extenuante condição a que estão submetidos os servidores municipais da saúde desde o início da pandemia.

Mesmo extenuados, cansados, estressados, com dificuldades para manterem suas famílias pelos baixíssimos salários, que aliás ficaram sem reajuste nos últimos três anos, os servidores municipais da saúde estiveram e estão na linha de frente no combate ao coronavírus e na defesa da população.

Não bastasse o total esgotamento físico e mental dos servidores da saúde, causados pelo heroico enfrentamento da pandemia e no atendimento da população que mais necessita dos serviços públicos, agora o Governo Paula determinou a imediata interrupção das férias dos servidores e o também imediato retorno ao trabalho.

Ao mesmo tempo, deixa de adotar qualquer medida restritiva que impeça a circulação do vírus, permitindo, assim, que a doença se espalhe cada vez mais e cause os danos já conhecidos de toda a população.

A conta pela total falta de planejamento do Governo e da coragem para adotar medidas que impeçam o aumento de casos cai no colo dos servidores municipais. Ora, os servidores merecem o descanso previsto na legislação para o gozo de férias, que é um direito de todos os trabalhadores, para descansarem, conviverem com seus familiares e readquirirem forças para o pleno desempenho de suas atribuições.

Há sim uma necessidade de combate eficaz a Pandemia, com políticas de restrições reais e não somente com medidas que expõem os trabalhadores quando a doença já se encontra nas pessoas.