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NÚMEROS POLÊMICOS: SIMP REQUER ESCLARECIMENTOS AO DIRETOR-PRESIDENTE DO PREVPEL

Diante das polêmicas informações noticiadas nos últimos dias pela imprensa a respeito da saúde financeira do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais, Prevpel, o Sindicato dos Municipários encaminhou ofício ao diretor-presidente do Instituto, Roberto Pinto, solicitando esclarecimentos quanto aos números que vêm sendo divulgados, bem como quanto ao suposto déficit alegado pelo secretário de Administração, José Cruz.

Para o Sindicato dos Municipários (Simp), há uma divergência entre os dados que foram repassados pelo secretário da Administração à imprensa e aqueles que chegam ao Simp por meio de seus representantes no Conselho Deliberativo do Prevpel e de outros conselheiros efetivamente comprometidos com os servidores.

Conforme o presidente do Simp, Duglas Lima Bessa, os números apresentados pelo secretário José Cruz são no mínimo confusos e não condizem com a realidade. “Na última quarta-feira, dia 22, por exemplo, o secretário divulgou que com o próximo reajuste salarial o repasse da Prefeitura ao Prevpel passaria dos atuais R$ 942.979,80 para R$ 1.500.000,00, o que, pelas nossas projeções, significaria um reajuste salarial em torno de 59% para os aposentados”, aponta.

“Ora, como os aposentados devem ter os mesmos reajustes dos servidores da ativa, então significa que poderemos ter este índice de correção salarial em maio?”, questiona o presidente do Simp.

“Parece que a confusão vem sendo criada intencionalmente pela Administração com o objetivo de utilizar a contribuição previdenciária que é dos servidores para outros fins”, diz o presidente do Simp. “Os repasses e depósitos do Prevpel são dos servidores, para garantir as atuais e futuras aposentadorias e não podem ser utilizados para tapar buracos ou comprar máquinas”, salienta Duglas, contestando o secretário José Cruz.

“Sabemos das dificuldades da cidade, mas a contribuição previdenciária e o Prevpel são a garantia mínima do nosso futuro”, afirma. “Como já dissemos, o Prevpel é dos servidores e não do prefeito ou de um determinado Governo”, salienta o presidente do Simp, Duglas Lima Bessa, “e tem de ser defendido até mesmo para a garantia das futuras administrações municipais”.

“O Simp é contra toda e qualquer iniciativa que venha a atacar o Prevpel e tomará todas as medidas necessários para evitar prejuízos ao Instituto, que é de todos os servidores estatutários”, ressalta Duglas Lima Bessa.

Em função disto o Simp solicitou ao diretor presidente do Prevpel as informações objetivas a respeito do que vem sendo divulgado. “Após as respostas oficiais do Prevpel iremos tornar públicos os números para que toda a cidade tenha conhecimento do que realmente vem ocorrendo”, finaliza Duglas.

SIMP PRESENTE EM REUNIÃO COM AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE

O Sindicato dos Municipários se fez presente na audiência pública realizada na Câmara de Vereadores na última sexta-feira quando foram abordadas questões relativas aos Agentes Comunitários de Saúde, como o repasse anual do Governo do Estado, popularizado como décimo quarto salário, além da participação destes trabalhadores no combate a dengue. O Simp foi representado pela diretora Cláudia Correia.

Estiveram presentes o Presidente da Câmara de Vereadores, Ademar Ornel (Dem), os vereadores Ricardo Santos (PDT), Tenente Bruno (PT), Beto da Z-3 (PT), Salvador Ribeiro (PMDB) e Vitor Paladini (PSB), “constantes parceiros e defensores de nossas pautas”, como salienta a diretora do Sindicato dos Municipários, além de representação do SINDISPREV e um grande número de ACS.

“Na ocasião foram expostas várias situações preocupantes que vão de assédio moral, demora no pagamento do incentivo estadual, vários relatos de irregularidades na realização da Lira do ano anterior, que ocasionaram enormes angústias nos trabalhadores e por fim dúvidas sobre suas atribuições”, relata Claudia Correia .

Durante a audiência foi feito contato com a Secretária de Saúde que se prontificou a receber uma comissão representativa da audiência pública na segunda-feira às 14 h. Ficando assim definido, o SIMP e a comissão dos ACS se encaminhou para a reunião onde juntamente com vereadores e SINDISPREV foram recebidos pela Secretária Arita Bergmamm e toda a coordenação da Estratégia da Saúde da Família e Vigilância Sanitária.

Conforme Cláudia, a comissão da Audiência Pública em suas diversas representações relatou as várias inquietações que assolam os trabalhadores da área assim como a falta de diálogo que culminaram neste impasse. Foram discutidos aspectos legais, técnicos e administrativos, resultando no agendamento de uma grande reunião dia 30 de janeiro com local e hora a serem divulgadas posteriormente com a convocação de todos os ACS, Secretária de Saúde e toda sua equipe, assim como vereadores, SIMP e SINDISPREV, para realizar um balaço da atividade e levantamento das dúvidas constantemente relatadas.

A equipe da secretaria foi unânime em afirmar a impossibilidade de adiamento da realização da Lira, pois, envolve várias outras equipes além de que, Pelotas já tem focos do mosquito tornando nossa cidade como área de risco.

“O SIMP se coloca como sempre a disposição para qualquer esclarecimento e acolhimento de queixas de assédio ou ameaças que possam ocorrer aos ACS decorrente deste processo”, salienta Cláudia.

Esclarecemos ainda que a representatividade sindical dos ACS é legalmente do SIMP por  força da lei e também pela prática de defesa intransigente destes valorosos trabalhadores e se mantém na luta pelas pautas de reivindicações dos Agentes Comunitários de Saúde.

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SIMP EM DEFESA DO PREVPEL, DA CIDADE DE PELOTAS E DA APOSENTADORIA DOS ESTATUTÁRIOS

Para o Sindicato dos Municipários (Simp), a denúncia apresentada pela imprensa sobre a intenção do prefeito Eduardo Leite em passar os depósitos do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Pelotas (Prevpel), para o caixa da Prefeitura, se verdadeira, é extremamente grave e lesiva aos servidores e às finanças do Município.

“O Prevpel é dos servidores e não do prefeito ou de um determinado Governo”, salienta o presidente do Simp, Duglas Lima Bessa. Para ele, tal medida, se efetivada, seria um atentado não só às aposentadorias e ao futuro dos servidores estatutários, mas também ao futuro do próprio Municipio de Pelotas. “O Simp sempre teve a iniciativa em defender não só o Prevpel, mas também o fortalecimento do Fundo de Assistência Médica, que também é administrado pelo Instituto de Previdência dos Municipários”

Os valores que estão depositados decorrem da contribuição previdenciária dos próprios servidores, que têm descontado mensalmente de seus vencimentos esta parcela, e a contrapartida da Prefeitura, conforme determina a legislação. Estes valores são utilizados para o pagamento das aposentadorias e pensões dos servidores estatutários a partir de 31 de dezembro de 2008 e também irão garantir os benefícios futuros daqueles que hoje estão na ativa. “Não podem, portanto, serem utilizados para a compra de patrolas ou quaisquer outros equipamentos, o que seria um desvio de finalidade inaceitável”, diz o presidente do Simp.

Para a direção do Sindicato dos Municipários, a possibilidade de extinção do Prevpel e o direcionamento dos depósitos do Instituto para um caixa único da Prefeitura, permitindo sua utilização para outros fins, iria trazer inúmeros prejuízos, podendo até mesmo inviabilizar as futuras administrações municipais, que, ao não terem as reservas necessárias para o custeio das aposentadorias e pensões, irão arcar com recursos da Prefeitura para tal. “Ou seja, no futuro, recursos que poderiam ser utilizados para saúde, educação e investimentos teriam de ser direcionados para pagamento de aposentados e pensionistas”.

“Para comprovar esta afirmativa basta ver a atual situação do Estado do Rio Grande do Sul, que compromete boa parte de sua folha de pagamento com as aposentadorias e pensões por não ocorrido uma reserva para isto ao longo dos anos”, lembra o presidente do Sindicato dos Municipários, acrescentando que a simples idéia da utilização dos depósitos do Prevpel para outros fins demonstra uma clara despreocupação com o futuro de Pelotas.

“O Simp é contra toda e qualquer iniciativa que venha a atacar o Prevpel e tomará todas as medidas necessários para evitar prejuízos ao Instituto, que é de todos os servidores estatutários e não temos dúvida de que, como há necessidade de lei para que isto ocorra, a Câmara de Vereadores iria respeitar os direitos dos municipários e o futuro de nossa cidade”, finaliza Duglas Lima Bessa.

SIMP: COMPLEMENTO SALARIAL COMPROVA NÃO CUMPRIMENTO DA LEI DO PISO DO MAGISTÉRIO

A sanção pela prefeita Paula Mascarenhas da Lei 6.076/2014, que complementa os vencimentos dos servidores do quadro do magistério municipal que não recebam a parcela denominada incentivo, prevista pela Lei 3.191/1989 e que portanto mesmo somando toda a remuneração não alcançam o valor estabelecido como o piso salarial nacional do magistério, nada mais é do que mais um elemento que expressa o descumprimento da Lei Federal 11.738/2008 por parte da Prefeitura de Pelotas. Esta Lei estabelece o piso dos professores.

“De modo geral, a necessidade de utilizar complementos salariais para alcançar o valor do piso nacional do magistério demonstra de forma clara e objetiva o quanto são aviltantes os salários que são pagos pela Prefeitura de Pelotas, não só aos professores mas a todos seus servidores”, critica o presidente do Sindicato dos Municipários, Duglas Lima Bessa.

“O que ocorre é que, independentemente desta Lei, todos os professores municipais recebem menos que o piso, ou seja, havendo a necessidade de  complementação dos vencimentos do magistério, ou tendo suas próprias vantagens pessoais utilizadas para alcançar um valor que deveria ser o piso, o salário básico e portanto base de incidência para todas as demais vantagens, ou piso como piso, conforme já decidiu o Supremo Tribunal Federal”, aponta Duglas, acrescentando que, ainda conforme decisão do STF, o pagamento do piso como o total da remuneração somente foi admitido até abril de 2011. “Portanto, esta Lei somente teria sentido até aquela data”, conclui.

O presidente do Simp lembra que não só o magistério recebe complementação, mas também um número significativo dos demais servidores também têm de receber complemento ou têm contabilizadas suas vantagens pessoais para atingir o valor do salário mínimo nacional. “Oitenta por cento da categoria tem salário básico inferior ao valor do salário mínimo nacional”, finaliza.

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