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Em reunião realizada na manhã de quarta-feira na sede do Sindicato dos Municipários, com a presença dos assessores dos dois candidatos a prefeito no segundo turno das eleições municipais e da direção da entidade, foi definida a alteração na data do debate, que passa para o dia 19 de outubro. A data foi alterada por consenso entre os representantes dos candidatos, em função da impossibilidade de agenda de uma das candidaturas no dia anteriormente designado.

Conforme informação do presidente do Simp, Duglas Lima Bessa, ambos os candidatos, por meio de seus assessores, confirmaram a presença na nova data do debate. O local de realização do debate será o Ginásio do Complexo Esportivo DC Eventos, na avenida Presidente João Goulart, número 4.251, próximo à Rodoviária.

“Tendo em vista a alteração da data, que passa de 16 para 19 de outubro, tivemos de viabilizar um novo local, pois o auditório do Pelotense estará ocupado com outra atividade naquele dia”, explica Duglas, acrescentando que o Simp concordou com a alteração para viabilizar a realização do evento.

Na mesma reunião foram aprovadas as regras para o debate, que terá quatro blocos: apresentação, oito perguntas da categoria apresentadas pelo mediador e quatro perguntas entre os candidatos, sendo duas com temas sorteados e duas de temas livres.

O Sindicato dos Municipários recebeu documento do Ministério Público do Trabalho notificando o arquivamento do expediente formado para mediação entre a categoria e a Prefeitura e que resultou no final da greve dos professores municipais e auxiliares de educação infantil.

“Para nós da direção do Simp, houve uma grande demora para ocorrer uma resposta por parte do Executivo, mas também consideramos que houve igual demora por parte do Ministério Público do Trabalho nos encaminhamentos que seriam necessários para resolver o impasse”, informa a vice-presidente do Simp, Tatiane Lopes Rodrigues.

“O Governo Fetter deu como resposta ao MPT que vem cumprindo com os termos do compromisso firmado, o que é uma grande inverdade, pois o acordo tratava de construir formas de cumprir a Lei do Piso e não existiu nenhuma proposta por parte do Governo para o pagamento do Piso Salarial Nacional da Educação”, salienta Tatiane.

Para a vice-presidente do Simp, é um verdadeiro absurdo o Governo Municipal dizer ao MPT que está fazendo os encaminhamentos do acordo que resultou no final da greve. “Até agora não houve qualquer iniciativa por parte da Administração Municipal para pagar o piso salarial”, ressalta a vice-presidente do Simp.

“O próprio MPT havia notificado a Prefeitura há muito tempo para que se manifestasse quanto ao seu interesse na mediação, e esta não havia respondido no prazo estipulado”, comenta Tiago Botelho, integrante da direção do Simp, acrescentando que “é uma grande inverdade a alegação da Prefeitura, que consta do documento, de que vem cumprindo todos os termos acordados com o Simp”.

“E mais, o Governo ao indicar a secretária de Educação para negociar, demonstrou que não iria superar o impasse quanto ao pagamento do piso, pois a titular da SMED não possui poderes para deliberar a respeito do tema que envolve a folha de pagamento da Prefeitura, a exemplo do que ocorre anualmente nos períodos de data-base da categoria, quando é formada uma comissão técnica do Município para avaliar os pontos da pauta”, finaliza Tiago.