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ESCOLAS MUNICIPAIS PARALISAM NESTA QUINTA A PARTIR DAS 16 HORAS

Em assembleia promovida pelo Sindicato dos Municipários e realizada nesta quarta-feira pela manhã, no auditório externo do Colégio Municipal Pelotense, os professores e servidores municipais da educação decidiram por paralisar suas atividades quinta-feira (dia 20), a partir das 16 horas, para participar do ato de protesto no Largo do Mercado Público.

Conforme o presidente do Simp, Duglas Lima Bessa, a paralisação inclui o turno da noite. “A decisão é para que a partir das 16 horas as escolas municipais paralisem em sua totalidade, reabrindo somente na sexta pela manhã”, explica.

Os professores e servidores municipais da educação também definiram por paralisar no dia 26, desta vez nos três turnos, novamente aderindo ao movimento nacional contra a aprovação da PEC 37 pelo Congresso Nacional.

Além das paralisações, a assembleia também fez outros encaminhamentos, havendo a formação de uma comissão de professores e representativa deste segmento da categoria para desconstituir a ideia divulgada pelo prefeito Eduardo Leite de que a Prefeitura já cumpre com a Lei do piso salarial do magistério.

“Também foi deliberado que o magistério municipal não debaterá plano de carreira com a Administração Municipal enquanto não houver o efetivo pagamento do piso dos professores”, informa Duglas Lima Bessa. “Os funcionários das escolas, por sua vez, também formaram comissão para o debate de incentivo a qualificação a partir da conclusão do Profuncionário”, acrescenta.

A direção do Simp esclarece que a decisão dos professores de não debater plano de carreira enquanto não houver o pagamento do piso salarial nacional não emperra o debate dos demais servidores com relação à carreira em plano único.

Por fim, foi aprovada moção de apoio ao movimento de reivindicação dos trabalhadores da ETERPEL.

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TRABALHADORES DA ETERPEL FARÃO GREVE NESTA SEXTA-FEIRA

Reunidos em assembleia realizada na noite de segunda-feira, no auditório externo do Colégio Municipal Pelotense, os trabalhadores da Empresa do Terminal Rodoviário de Pelotas (ETERPEL) decidiram pela greve, paralisando suas atividades nesta sexta-feira, dia 21, em protesto contra o não atendimento de suas reivindicações salariais por parte da administração da Empresa.

A informação é do presidente do Sindicato dos Municipários, Duglas Lima Bessa, acrescentando que as negociações entre trabalhadores e ETERPEL não apontaram qualquer avanço nas pretensões de reajuste nos salários e no vale-alimentação.

Conforme se manifestaram os funcionários da ETERPEL, a proposta apresentada pela empresa não comporta as necessidades mínimas de reajuste. Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 16% e aumento de 18,33% no vale-alimentação, em contrapartida a direção da rodoviária oferece 7,5% de reajuste salarial e 8,33% no vale-alimentação.

Os trabalhadores do Terminal Rodoviário têm uma perda real de mais de 50% no salário base no período de 10 (dez) anos, quando o básico equivalia a 1,49 salários mínimos. Hoje esta comparação é de 0,89 do mínimo nacional, defasagem que irá aumentar ainda mais a perda com esta proposta de 7,5% de reajuste.

“Diante deste quadro e da falta de avanços os trabalhadores decidiram pela greve, paralisando na sexta-feira”, afirma Duglas. Segundo ele, será mantido um percentual mínimo para atendimento, nos termos do que determina a legislação, além de que o ato de greve não pode incorrer como cometimento de falta grave por parte dos trabalhadores. E mais. A entidade juntamente com eles ratifica a postura inicial de colocar-se à disposição ao diálogo para uma nova rodada de negociação a fim de tentar avançar na pauta.

O presidente do Simp informa ainda que os trabalhadores da ETERPEL comparecem na Câmara Municipal na quinta-feira pela manhã, a partir das 9h, para novamente se reunirem com os vereadores. “No último encontro no Legislativo, ficou claro por parte do Diretor Presidente do Terminal Rodoviário que existem recursos para ampliar o índice de reajuste e atender às reivindicações dos trabalhadores”, salienta Duglas. “Também será buscada através dos Vereadores, junto à direção da empresa, a garantia do termo denominado “composição de conflitos”, isto é, que seja oportunizada a possibilidade dos trabalhadores compensarem esse dia de greve não trabalhado”, finaliza Duglas.

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CARTAZ ASSEMBLEIA DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO

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TRABALHADORES DA ETERPEL COMPARECEM NA CÂMARA

Os trabalhadores da Empresa Municipal do Terminal Rodoviário de Pelotas (ETERPEL) estiveram presentes na Câmara de Vereadores na manhã de quinta-feira para buscar junto ao legislativo apoio para os encaminhamentos de sua pauta de reivindicações conforme deliberação da assembleia realizada no dia 12 deste mês.

“Estivemos presentes na Câmara de Vereadores para buscar apoio à reabertura de nossa negociação, já que a proposta apresentada pela empresa não comporta nossas necessidades mínimas”, relata um dos trabalhadores presentes na Câmara.

Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 16% e aumento de 18,33% no vale-alimentação, em contrapartida a direção da rodoviária oferece 7,5% de reajuste salarial e 8,33% no vale-alimentação.

“Temos uma perda real de 50% em nosso salário base no período de 10 (dez) anos, quando o básico equivalia a 1,49 salários mínimos. Hoje esta comparação é de 0,89 do mínimo nacional e querem aumentar ainda mais a perda com esta proposta de 7,5% de reajuste”, explica outro trabalhador.

“Fomos bem recebidos na Câmara, sendo acolhidos pelos vereadores que se solidarizaram com as nossas reivindicações. Esperamos que com a sua intermediação possamos ter algum avanço nas negociações, com uma reposição mais justa dos nossos ganhos”, aponta.

Para a direção do Sindicato dos Municipários, o que parece é que existe, assim como em anos anteriores, uma deliberação do Prefeito Municipal que, nas autarquias e empresas públicas, como no caso a ETERPEL, em que o reajuste seja o mesmo dos servidores da Administração Direta. Assim como já houve no Sanep, até o momento a direção do Terminal Rodoviário desrespeita a autonomia financeira e qualquer debate de receitas específicas para que seja “melhorada” a proposta aos seus trabalhadores.

Percebeu-se na reunião desta sexta-feira, novamente na Câmara de Vereadores, que os próprios números trazidos pelo Diretor-Presidente da empresa, no que tange à receita (lucratividade), demonstram total viabilidade para conceder aos trabalhadores o reajuste pleiteado, mas que pelo fato dos mesmos não serem vistos ou reconhecidos como “promotores” desse superávit, a proposta oferecida até então é meramente uma repetição de outros anos, ou seja, conceder o mesmo índice de reajuste, linearmente, a todos os órgãos da Administração Indireta.

O Diretor-Presidente da ETERPEL comprometeu-se em reavaliar ou estudar uma nova proposta até a próxima segunda-feira (17), antes ainda da realização da assembleia dos trabalhadores, que ocorre às 18 horas, no auditório interno do Colégio Municipal Pelotense.

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