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MUNICIPÁRIOS PROSSEGUEM MOBILIZADOS NA BUSCA DE AVANÇOS

Reunidos em assembleia geral da categoria na tarde desta sexta-feira, no auditório externo do Colégio Pelotense, os municipários avaliaram as atividades de mobilização desencadeadas ao longo desta semana. A direção do Simp avaliou que o prefeito Eduardo Leite novamente faltou com respeito à categoria, contrariando a prática de seu discurso.  Não bastasse a forma marqueteira como reagiu após a assembleia da última terça-feira (14), – onde os municipários optaram por sua ausência, justamente pelo encaminhamento ser estritamente de deliberações que somente lhes compete -, agora, diante das paralisações, os mesmos estão recebendo ameaças com “corte de ponto”, no caso daqueles que aderirem.

“O assédio moral, o modo repressor e autoritário às manifestações das lutas da categoria, tem crescido. Conforme os relatos e devidamente comprovados, muitos trabalhadores receberam mensagens via celular, os alertando sobre que seus pontos seriam cortados se aderissem às paralisações. Além disso, escolas e outras secretarias estão recebendo ligações, onde exigem que os diretores ou chefias entreguem as listas destes trabalhadores”, informa o diretor do Sindicato dos Municipários, Tiago Botelho, acrescentando que os mesmos repudiam tais práticas, exigindo respeito, ainda mais quando o Prefeito na sua própria resposta à pauta data base, no item 4, “composição de conflitos”, comprometeu-se a debater, a qualquer tempo, todo e qualquer problema que aflija a categoria de servidores, demonstrando, portanto, tamanha contradição.

PROPOSTAS

Tendo em vista a possibilidade dos Vereadores terem uma reunião com o Executivo na segunda-feira (20), a fim de tratarem sobre as emendas orçamentárias aprovadas ano passado que preveem o pagamento do vale-alimentação em R$ 220,00, elevação dos menores padrões salariais ao valor do salário mínimo nacional e o cumprimento da lei do piso salarial nacional do magistério, foi aprovado a paralisação das atividades durante toda a terça-feira (21), sendo que pela manhã, a partir das 9h, na Câmara de Vereadores, uma reunião pública de negociação com discussão sobre tais emendas com o prefeito Eduardo Leite, ou na própria prefeitura, sendo neste último se assim exigir. Na parte da tarde, a partir das 14h30min, haverá nova assembleia geral da categoria no auditório externo do Colégio Pelotense para fins de avaliação.

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ASSEMBLEIA COM TRABALHADORES DA ETERPEL DEFINE PAUTA

Em assembleia realizada na quarta-feira a noite, no auditório interno do Colégio Municipal Pelotense, promovida pelo Sindicato dos Municipários, os trabalhadores da  Empresa Municipal do Terminal Rodoviário de Pelotas (ETERPEL) definiram a pauta de reivindicações específicas para fins de encaminhamento ao Governo Municipal.

Um grande número de trabalhadores da ETERPEL compareceu na assembleia, que debateu especialmente os itens econômicos, reajuste salarial e aumento no vale-alimentação. “A ETERPEL é uma empresa pública que rende lucros para a Prefeitura e que ainda mantém a maioria dos funcionários com salários básicos em valores inferiores ao mínimo nacional, situação que precisa ser corrigida como a dos demais municipários”, salienta a  vice-presidente do Sindicato dos Municipários, Tatiane Lopes Rodrigues.

Conforme Tatiane, a situação enfrentada pelos trabalhadores da ETERPEL é a mesma do restante dos municipários, com salários defasados e básicos abaixo do mínimo nacional.

Segundo ela, o Simp já encaminhou ofícios tanto ao prefeito Eduardo Leite quanto ao presidente do Terminal Rodoviário, Ademir Oliveira, com o teor das reivindicações apontadas e definidas na assembleia.

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GOVERNO PEDE LISTA DE PARALISADOS

Durante a mobilização realizada na manhã de quarta-feira, na Câmara de Vereadores, a direção do Sindicato dos Municipários recebeu uma série de denúncias de que estão partindo das Secretarias o pedido de lista de trabalhadores que estão participando das paralisações nos mais diversos setores da Prefeitura.

Conforme os relatos, diversos servidores da Secretaria de Justiça Social e Segurança receberam mensagens nos seus celulares que o ponto será cortado se aderirem às paralisações, e que as escolas estão recebendo ligações da Secretaria de Educação exigindo que os diretores entreguem as listas dos trabalhadores em educação paralisados.

Também ocorreram diversas denúncias de que trabalhadores da Secretaria da Qualidade Ambiental e da Secretaria da Gestão da Cidade e Mobilidade Urbana receberam a informação que se participassem das mobilizações teriam o ponto cortado.

“Este é mais um elemento onde fundamenta que, a tão alardeada “nova política” do governo de Eduardo Leite utiliza a velha forma de reprimir, assediar, perseguir os trabalhadores que têm legitimidade de participar efetivamente dos encaminhamentos de uma assembleia geral”, critica o presidente do Simp, Duglas Lima Bessa.

Para o presidente do Simp, esta atitude segue uma estratégia assediadora para afastar os trabalhadores das mobilizações, já que na própria resposta do Executivo à pauta data base, no item 4, “composição de conflitos”, ressalta que “ O governo municipal está pronto a debater, a qualquer tempo, todo e qualquer problema que aflija a categoria de servidores.”

“Esta é uma imensa contradição do Governo, que diz estar aberto ao diálogo com os servidores, mas que persegue os ameaçando com corte do ponto”, finaliza.

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SERVIDORES MUNICIPAIS LOTAM A CÂMARA DE VEREADORES

Foi excelente a participação dos trabalhadores municipários no primeiro dia de paralisação, conforme definição da assembleia geral da categoria realizada na terça-feira. A mobilização na Câmara de Vereadores lotou o plenário e conseguiu assegurar o objetivo de trancar a pauta de votação dos projetos encaminhados pelo Executivo. A maioria dos vereadores que votaram a favor do trancamento da pauta se comprometeram em contribuir com o processo de busca de uma proposta que avance os índices oferecidos pelo Governo.

O Sindicato dos Municipários tem fundamentação suficiente que demonstra que ainda há espaço para negociação e avanço da proposta. “Por isso, nesta quinta pela manhã teremos uma reunião com os vereadores para discutir sobre as emendas aprovadas na Câmara no que tange a elevação dos menores padrões salariais ao valor do salário mínimo nacional (R$ 678,00), vale-alimentação de R$ 220,00 por servidor e o piso salarial nacional do magistério”, salienta Duglas Lima Bessa, presidente do Simp.

Para a entidade, está claro e evidenciado que existem recursos no orçamento destinados ao cumprimento destas emendas que estão diretamente ligados à pauta dos trabalhadores.

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