GOVERNO MUNICIPAL MANTÉM CONCEPÇÃO DE CRECHES
14/04/12
Conforme matéria divulgada no site da prefeitura onde ressalta que “… a ausência de atendentes das escolas de Educação Infantil gera imensas dificuldades (…)” percebe-se uma clara falta de concepção educacional e diferenciação entre as antigas Creches e Escolas de Educação Infantil. O período das “atendentes” acabou há mais de dez anos.
Além de ressaltar extrema ignorância na concepção educacional durante o processo da infância, ainda expressa tamanho desrespeito pela qualificação dos trabalhadores em Educação Infantil.
A greve que continua para além da busca da implementação do Piso Salarial Nacional. É também pelo reconhecimento da qualificação e melhores condições de trabalho. O fato é que a categoria está preparada para um debate qualificado enquanto o Governo Municipal apresenta uma concepção retrógrada não só no que tange a educação. Este é somente mais um elemento que faz parte da conjuntura demonstrada pela realidade atual da cidade de Pelotas.
PROFESSORES MUNICIPAIS DEFINEM CALENDÁRIO DE MOBILIZAÇÃO NA LUTA PELO PISO
12/04/12
Dando prosseguimento à greve dos professores municipais reivindicando o cumprimento da Lei do Piso do Magistério pela Prefeitura, a categoria definiu um calendário de mobilizações em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, no auditório externo do Pelotense.
Conforme o presidente do Sindicato dos Municipários, Duglas Lima Bessa, ao contrário do que vem sendo divulgado pelo prefeito Fetter Jr., é significativo o número de professores paralisados e de escolas totalmente fechadas.
Pelas informações do Simp divulgadas na assembleia, das escolas visitadas até o momento, 38 estão totalmente fechadas, 25 funcionando parcialmente e apenas 24 estão funcionando normalmente. “Portanto, são contraditórias as informações divulgadas pelo prefeito. A grande maioria dos professores está em greve buscando o cumprimento da Lei, inclusive para os que ainda não aderiram às paralisações”, salienta Duglas Lima Bessa.
Entre as mobilizações definidas no calendário aprovado pela categoria estão a realização de ato em frente a sede do Ministério Público, na segunda-feira às 15h, para pedir manifestação da Promotoria de Justiça quanto a questões envolvendo a Administração Municipal, como a contratação do IGAM para elaborar os projetos de plano de carreira quando já haviam duas minutas elaboradas e que poderiam servir de base para o debate entre categoria e Executivo; o descumprimento da Lei do Piso do Magistério e a real destinação das verbas do FUNDEB em Pelotas.
Para terça-feira, dia 17, pela manhã, a categoria fará manifestação em frente a Prefeitura, a partir das 10 horas, para demonstrar à população a realidade salarial dos professores municipais, com distribuição de panfletos esclarecendo que, ao contrário do que diz o prefeito Fetter Jr., a Prefeitura não paga o piso do magistério.
Na terça-feira a tarde, 14:30h, no Pelotense, haverá nova assembleia.
1
QUADRO GERAL
Com o final da greve dos servidores do quadro geral, já que somente o magistério permanece paralisado, o Simp encaminhou documento à Prefeitura requerendo reunião com os representantes do Executivo com a maior brevidade possível, a fim de tratar da solução dos conflitos surgidos durante o movimento, em especial quanto a remuneração dos dias parados.
“Nós não estávamos sendo recebidos na Prefeitura sob a alegação de que o Executivo não negocia com os servidores paralisados. Como foi finalizada a greve dos servidores do quadro geral, entendemos que agora não há empecilhos por parte do Governo para a realização de reunião”, salienta o presidente do Simp.
MUNICIPÁRIOS: MAGISTÉRIO SEGUE EM GREVE E TEM NOVA ASSEMBLEIA NESTA QUINTA
11/04/12
Em assembleia realizada na tarde de segunda-feira os servidores do quadro geral da Prefeitura definiram por encerrar a greve iniciada em 26 de março. “Chegamos ao limite imposto pela Lei Eleitoral para os reajustes salariais e do vale-alimentação. Mesmo assim o movimento foi vitorioso por evitar a aprovação dos planos de carreira apresentados pelo Executivo, que retiravam direitos dos servidores”, afirma o presidente do Sindicato dos Municipários, Duglas Lima Bessa.
Duglas explica que a categoria rejeitou as propostas de plano de carreira apresentadas pelo Executivo pela impossibilidade de debate, por excluírem parcelas importantes da categoria, que são os funcionários e professores regidos pela CLT, por manterem pisos salariais inferiores ao valor do salário mínimo nacional e retirarem direitos entre outros itens inaceitáveis pelos municipários.
“Temos repetido que o Governo teve sete anos para debater a proposta de plano de carreira já elaborada e apresentada pelos municipários e sempre se negou ao diálogo. Agora, no final do mandato, faz enorme gasto público com a contratação de uma empresa e apresenta propostas impossíveis de serem aceitas pela categoria”, explica. Leia Mais >