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MUNICIPÁRIOS PARALISAM E COMPARECEM NA CÂMARA NESTA TERÇA-FEIRA

Os municipários paralisam suas atividades nesta terça-feira, nos três turnos, manhã, tarde e noite, e comparecem na Câmara de Vereadores pela manhã, para requerer a retirada do projeto de lei que trata do reajuste salarial, entre outros itens, encaminhado pelo Executivo ao Legislativo, enquanto não houver sua aprovação pela categoria.

A informação é do presidente do Sindicato dos Municipários, Duglas Lima Bessa, acrescentando que na quarta-feira a categoria também estará paralisada, com realização de passeata denominada “Marcha dos Sem” (Sem reajuste digno, sem piso do magistério, sem plano de carreira...), com o objetivo de tornar pública a  realidade vivida pelos municipiários.

A passeata de quarta-feira parte do Altar da Pátria, no Parque Dom Antônio Zattera, às 14 horas. “Vamos mostrar à população a situação de miserabilidade em que se encontra a categoria e protestar contra a intransigência demonstrada pelo Governo Municipal com relação às negociações com o funcionalismo”, explica o presidente do Simp, acrescentando que “o Governo é o único responsável pelas paralisações da categoria”.

Sobre a atividade desta terça no Legislativo, Duglas Lima Bessa lembra que os vereadores já haviam assumido o compromisso de não votar qualquer projeto encaminhado pelo Executivo enquanto não finalizarem as negociações entre os servidores e o Governo Municipal, relativamente a data base deste ano.

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MUNICIPÁRIOS PARALISAM TERÇA E QUARTA-FEIRA

Conforme decidido em assembleia geral da categoria realizada na última quinta-feira, os municipários paralisam suas atividades terça e quarta-feira da próxima semana, realizando nova assembléia geral na quinta-feira, a partir das 14h30min, no auditório externo do Colégio Municipal Pelotense.

Na terça os servidores realizam nova concentração na Câmara de Vereadores, para pedir a retirada do projeto de lei que trata do reajuste salarial entre outros itens, encaminhado pelo Executivo, enquanto não houver sua aprovação pela categoria.

Os vereadores já haviam assumido o compromisso de não votar qualquer projeto encaminhado pelo Executivo enquanto não finalizarem as negociações entre os servidores e o Governo Municipal, relativamente a data base deste ano.

Na quarta-feira os municipários realizam uma grande passeata pelas ruas da cidade, partindo do Altar da Pátria, no Parque Dom Antônio Zattera, para mostrar à população a situação de miserabilidade em que se encontra a categoria e protestar contra a intransigência demonstrada pelo Governo Municipal com relação às negociações com o funcionalismo.

Ontem (sexta-feira), a direção do Sindicato, juntamente os integrantes da comissão de negociação representativa dos servidores e professores compareceram na Prefeitura para apresentar formalmente a decisão da assembleia ao Executivo e também requerer nova reunião de negociação.

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MUNICIPÁRIOS DECIDEM PROSSEGUIR NEGOCIAÇÃO E FAZEM NOVAS PARALISAÇÕES NA PRÓXIMA SEMANA

Os municipários lotaram o auditório externo do Colégio Municipal Pelotense na manhã desta quinta-feira para decidir pela manutenção das negociações relativas a data-base deste ano com a Prefeitura, cujas propostas foram consideradas muito distantes do que a categoria reivindica e necessita.

A informação é do presidente do Sindicato dos Municipários, Duglas Lima Bessa, acrescentando que a categoria também definiu paralisar na terça e quarta-feira próximas, com nova assembleia na quinta a tarde, a partir das 14h30min, também no Pelotense.

Além das paralisações, os servidores estarão na Câmara de Vereadores, na terça pela manhã, para buscar informações sobre o projeto de lei referente a data-base encaminhado pelo Executivo, a revelia da categoria, conforme divulgado na imprensa, fazendo caminhada na quarta-feira a tarde, partindo do Altar da Pátria.

Nesta sexta-feira, a direção do Sindicato, juntamente os integrantes da comissão de negociação representativa dos servidores e professores comparecerão na Prefeitura para apresentar formalmente a decisão da assembleia ao Executivo e também requerer nova reunião de negociação.

Conforme Duglas, embora na única reunião ocorrida até agora os representantes do Executivo tenham manifestado verbalmente, e após pela imprensa, o valor de R$ 1.009,00 como um início do cumprimento da Lei que estabelece o piso salarial do magistério, não foi apresentado qualquer documento formalizando esta proposta, bem como não há previsão de cronograma demonstrando como a Prefeitura pretende cumprir a Lei em sua integralidade”, comenta o presidente do Simp.

“Além disso, as demais propostas do Executivo estão muito longe do que estamos reivindicando. Em relação ao vale-alimentação, por exemplo, os 10% oferecidos pelo Governo representam a insignificância de R$ 10,00, já que o valor atual é de R$ 100,00 mensais, sendo que a reivindicação da categoria é do vale-alimentação de R$ 200,00 mensais, que está previsto no orçamento deste ano”.

E mais, para todos aqueles que têm salários acima do valor do salário mínimo nacional, como os servidores técnico-científicos por exemplo, o reajuste salarial oferecido é somente o do índice oficial da inflação, como tem ocorrido nos últimos anos.

“Diversas propostas foram apresentadas pelos servidores de forma totalmente democrática em nossa assembleia, sendo respeitadas todas as opiniões, sendo que os municipários, após analisarem todas as manifestações, votaram de forma amplamente majoritária pela manutenção da negociação com o Executivo”, informa o presidente do Simp.

Por fim, Duglas explica que as propostas da Prefeitura não foram rejeitadas, mas houve o entendimento por parte da categoria de que há possibilidade de avanços, chegando a um índice de reajuste acima da inflação, o aumento da base de cálculo para fins de incidência de vantagens, o valor do vale-alimentação no que já está previsto no orçamento e uma proposta oficial para o pagamento do piso salarial nacional do magistério, de forma a garantir sua integralidade.

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GOVERNO MUNICIPAL É O RESPONSÁVEL PELAS PARALISAÇÕES

“Entendemos que o único responsável pelas paralisações, atos de protesto e das várias assembleias dos municipários é o Governo Municipal, que inicialmente demorou vinte dias para responder à pauta de reivindicações da categoria e, quando responde, diz que reajusta salários somente pelo índice da inflação, aumenta em R$ 10,00 mensais o vale-alimentação e diz que não tem condições de cumprir a Lei que estabelece o piso nacional do magistério”, aponta  Duglas Lima Bessa.

Para Duglas, as respostas apresentadas pelo Governo não necessitariam de nenhum “estudo de viabilidade financeira”, como alegou o Executivo, pois não houve nenhuma novidade que justificasse a demora para as respostas.

“Se a idéia era de propor o reajuste exclusivamente pelo índice da inflação, de não cumprir a lei do piso do magistério e sequer apresentar cronograma para seu cumprimento, além de aumentar em apenas R$ 10,00 o valor do vale-alimentação, muito abaixo do que está previsto no orçamento, não havia necessidade de nenhum estudo de viabilidade financeira”, critica o presidente do Simp.

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