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SIMP: PROBLEMAS NA EMEI DARCY RIBEIRO

Logo após o incidente com a rede elétrica ocorrido na Escola Municipal de Educação Infantil Darcy Ribeiro, a direção do Sindicato dos Municipários esteve em visita ao local, realizando reunião com professores e funcionários, quando foi apontado que a Escola realizaria, na manhã da terça-feira, encontro com a comunidade escolar para tirar posição conjunta a respeito da interdição e do risco a que estão expostos crianças e funcionários.

A direção do Sindicato retornou à Escola na terça-feira, onde os funcionários desta comunicaram que os pais, após votação, decidiram em manter as turmas da escola juntas, ou seja, que caso tenha que ocorrer remoção, a comunidade apontou que todas as turmas permaneçam juntas, com crianças, servidores e professores.

Após esta reunião dos pais, houve encontro com a direção do Simp, onde professores e funcionários definiram por seguir a mesma linha, qual seja, de manter o grupo unido.

O Simp já vem acompanhando o caso há um bom tempo e já tinha realizado relato à Secretaria de Educação a respeito dos riscos existentes no citado educandário. Também identificou que neste momento a Escola não tem condições de manter o atendimento da forma como está.

O Sindicato dos Municipários já enviou requerimento à Secretaria Municipal de Educação e Desporto, com o encaminhamento dado pela comunidade, tanto segmento pais como funcionários e professores, para que este seja respeitado. Por fim, igualmente requereu que seja fornecida cópia do laudo pericial realizado pelo Corpo de Bombeiros na Escola mencionada.

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SIMP: TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DEFINEM MOBILIZAÇÃO

Reunidos em assembleia realizada na quarta-feira à tarde e promovida pelo Sindicato dos Municipários, os trabalhadores municipais em educação decidiram por paralisar as atividades e realizar ato de protesto no próximo dia 24. Na pauta da assembleia foram abordados a mobilização pelo piso do magistério, a contratação milionária da empresa de consultoria Falconi, os encontros Municipal, Estadual e Nacional de Educação e as escolas de lata (containers).

A informação é da presidente do Simp, Tatiane Lopes Rodrigues, acrescentando que naquela data além da paralisação os trabalhadores em educação estarão concentrados em frente à Prefeitura onde realizam almoço a partir das 11h, denominado “Carreteiro dos sem…(sem piso, sem mínimo nacional e sem condições de trabalho)”.

À tarde a atividade será denominada “A Educação vai à Forra”, quando a Prefeitura será forrada com faixas e cartazes denunciando à população o descaso e o desrespeito do Governo Municipal com a nossa educação.

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SIMP: ESCOLAS INFANTIS EM PÉSSIMAS CONDIÇÕES

Em reuniões e visitas realizadas nos mais diversos setores e escolas do Município a direção do Sindicato dos Municipários de Pelotas (SIMP) tem constatado diversos problemas que inviabilizam e impedem o desenvolvimento das atividades educacionais.

Na Escola Municipal de Educação Infantil Paulo Freire, com endereço na Rua 5, esquina Passeio 2, s/nº, bairro Dunas, em Pelotas, foram constatadas diversas irregularidades e situações que colocam em risco permanente a vida dos trabalhadores e mais especialmente as crianças atendidas no educandário.

Em várias dependências daquela escola, há problemas como, por exemplo, em uma das salas que atende o maternal “B”, o tamanho da mesma não é suficiente para acomodar em torno de 18 crianças, obrigando a empilhar colchões, mesas e cadeiras, além de brinquedos dentro da própria sala para poder desenvolver as atividades pedagógicas. A referida sala apresenta rachaduras nas paredes, reboco caindo e esfarelando-se, espelho quebrado, parte do rodapé solto, podendo ocasionar riscos às crianças e um ventilador de teto que não funciona desde 2012.

Já no berçário, que atende crianças de zero a seis anos, toda a pintura e decoração foi feita através de tintas doadas pela comunidade e a mão de obra das próprias professoras e servidoras da escola, há uma grande dificuldade em uma mesma sala trabalhar com crianças com faixas etárias diferentes, isto é, crianças recém nascidas que necessitam de silêncio e descanso para mais tempo de sono, acabe entrando em conflito com crianças de dois anos de idade que já caminham, correm e necessitam de maior interação.

Também no mesmo berçário, há uma porta que deveria dar acesso direto ao pátio de recreação para tais crianças, e servir como saída de emergência, o que não ocorre pela mesma estar com grades e totalmente com barras para evitar arrombamentos, já tendo ocorrido tentativas neste sentido, mas não há nenhum sistema de ventilação natural devido à janela basculante de tal porta não abrir em função das grades e barras.

E mais, os brinquedos pedagógicos utilizados em atividades lúdicas, foram na sua grande maioria doados pela comunidade e pelas próprias trabalhadoras, e não fornecidos pela SMED, como deveria ocorrer.

No prédio constam extintores de incêndio com datas de manutenção a ser realizadas já vencidas. Existem outras salas que apresentam paredes com reboco esfarelando-se e com umidade.

Já na área externa, a grama só não está mais alta porque uma servidora levou sua própria máquina de cortar e efetuou o serviço. A caixa d´agua fica no chão, circundada por uma base de concreto que apresenta uma grande rachadura e que possivelmente, quando cair será em bloco pondo em risco a vida das crianças; a tampa da mesma apresenta um grande buraco que permite o acesso direto de roedores e insetos que acabam urinando diretamente na água, sendo esta utilizada para comida e outras funções da escola.

Há uma porta dos fundos da escola que dá acesso direto ao pátio de recreação, que está sem grade e com vidro quebrado. No próprio pátio de recreação, têm brinquedos onde apresentam peças frouxas em virtude de parafusos não apertados e inclusive com pregos com ponta à mostra. Há uma das partes deste pátio com vários brinquedos todos desativados por falta de manutenção.

Por fim, os fundos da escola onde tal pátio faz divisa com a rua, está com a tela divisória totalmente aberta, possibilitando facilmente a entrada de pessoas estranhas à escola e que colocam em risco a vida não só das crianças mas também das trabalhadoras.

“Este quadro se repete e é recorrente nas escolas municipais em geral, provando um verdadeiro descaso e despreparo do Governo para com a educação, atingindo diretamente a comunidade e impedindo que os profissionais prestem um serviço de melhor qualidade”, critica Tiago Botelho, vice-presidente do Sindicato dos Municipários.

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REUNIÕES PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL: SIMP OBTÉM IMPORTANTE VITÓRIA

O Sindicato dos Municipários obteve uma importante vitória com relação ao calendário de reuniões das Escolas Municipais de Educação Infantil, conquistando a realização das reuniões pedagógicas durante o horário de trabalho.

Conforme o vice-presidente do Simp, Tiago Botelho, no final do ano passado a Secretaria Municipal de Educação e Desporto havia determinado que a realização de tais reuniões ocorressem sempre fora do horário de trabalho dos professores e servidores envolvidos, ou seja, configurando hora extra.

Tiago salienta que de acordo com a Lei Federal 12.796, para escolas de educação infantil que trabalhem em turnos ininterruptos, que é o caso de Pelotas, a obrigação diária é de que os alunos tenham o atendimento de no mínimo 7 horas, onde o Simp detectou que seria possível atender tal cumprimento, sem a necessidade da obrigação imposta, isto é, como as crianças chegam nas EMEI’s às 7h30min e permanecem durante o almoço, logo, até às 14h30min estão cumpridas as 7h exigidas e torna-se totalmente possível as reuniões pedagógicas dentro da carga horária de trabalho.

Diante de inúmeras tentativas de resolver esse problema junto à Secretaria de Educação, todas sem êxito, foi realizada uma assembleia da categoria da educação infantil em 26 de março, onde foi formada uma comissão de profissionais junto com o Simp, a fim de tratar diretamente deste assunto com a SMED.

Reunidos na manhã de quarta-feira com o secretário de educação Gilberto Garcias, a direção do Simp e os integrantes da comissão representativa das EMEIs, obtiveram a afirmação do secretário de que a SMED reconhece os apontamentos do Sindicato e reviu sua posição, determinando a realização das reuniões nos horários de trabalho dos professores e servidores.

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