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M2U01120-13

ASSÉDIO MORAL CONFIRMADO NA SECRETARIA DE TRÂNSITO

A suspeita de assedio moral sobre os agentes de trânsito que foi denunciado pelo Simp em relação ao esvaziamento da audiência pública realizada na última sexta-feira e que tratou do adicional de risco de vida para agentes e guardas municipais foi confirmada com fatos ocorridos e constatados ao longo desta semana na Secretaria de Segurança, Transportes e Trânsito.

Na quarta-feira o Simp obteve informações de que foram arrancados todos os cartazes que anunciavam a paralisação do dia 30, o que foi confirmado no mesmo dia pela direção do sindicato.

No mesmo dia foi confirmado à direção do Sindicato por agentes de trânsito de que os cartazes foram retirados por expressa determinação do diretor do Departamento de Trânsito, José Carlos Pöppl Filho, e, no departamento de Sinalização, por ordem de seu diretor, Jesus David.

Na oportunidade em que a direção do Simp esteve na SSTT confirmando estas informações, em horário normal de expediente, não estavam presentes no local qualquer um dos diretores citados, nem o secretário titular da pasta.

Diante desta situação, o Simp informou aos agentes e demais servidores que estava caracterizada uma ilegalidade face ao que determina a Lei Orgânica Municipal, em seu artigo 46, inciso V, que assegura ao sindicato ter livre acesso aos locais de trabalho dos servidores públicos, para divulgação, comunicações, reuniões, exercício de fiscalização das condições de trabalho, negociações com a administração, sempre de forma a não prejudicar o bom andamento das atividades”.

“Portanto, recolocamos os cartazes que haviam sido arbitrariamente arrancados”, afirma Tiago Botelho, diretor do Simp e agente de trânsito, acrescentando que em nenhum momento o sindicato desrespeitou o Executivo com a mesma atitude, que seria retirar do mural o ofício de ameaça aos servidores. Após esta nova colocação de cartazes, houve nova retirada do material, um dia após, por ordem das mesmas pessoas.

“Tomamos conhecimento de que em reunião com os agentes, na quinta-feira, foi dito a estes pelo diretor de Trânsito da SSTT que a audiência promovida pelo Simp com apoio do vereador Diaroni dos Santos, proponente daquele ato, teria atrapalhado o aumento do adicional que este diretor de Trânsito estaria encaminhando junto ao Executivo”, informa Tiago.

“Não podemos acreditar que isto seja verdade, pois se houvesse real disposição do Governo em aumentar o adicional de risco de vida já teria apresentado esta proposta, ou se fazer representar na audiência pública e anunciar oficialmente o reajuste que há muito é reivindicado pela categoria”, critica Tiago Botelho.

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EM BUSCA DO DIREITO A PLANO DE CARREIRA MUNICIPÁRIOS PARALISAM DIA 30

Dando prosseguimento a luta pela implementação do Plano de Carreira para toda a categoria, os municipários paralisam suas atividades na próxima terça-feira, dia 30 deste mês, nos três turnos. A paralisação é chamada pelo Sindicato dos Municipários e prevê mobilizações na Câmara de Vereadores e na Prefeitura.

Conforme informação da direção do Simp, no dia 30 pela manhã, a partir das 9h30min, a categoria estará presente no Legislativo Municipal para apresentação de documento aos vereadores solicitando a aprovação de uma moção de apoio para a implantação do plano de carreira para todos os trabalhadores, assim como contribuir para a abertura do debate sobre plano de carreira entre sindicato e governo. No mesmo dia, a tarde, a partir das 14h30min, será realizado ato em defesa da implementação do plano de carreira em frente a Prefeitura.

Há muito os municipários lutam pelo direito a terem um plano de carreira que valorize e incentive o desenvolvimento e crescimento profissional, com mecanismos que estimulem os servidores a prosseguirem no serviço público.

A direção do Sindicato lembra que ainda no ano de 2004 foram apresentados pelo Executivo à direção do SIMP dois projetos de lei do executivo, para instituir plano de carreira e regime jurídico novos. Na época, a categoria, em assembléia, rejeitou as propostas porque suprimiam direitos.

A partir de então foram formadas três comissões de servidores escolhidos em assembléia, que, juntamente com a diretoria da entidade, tiveram por trabalho estudar e aprofundar a discussão em torno do plano de carreira e do regime jurídico.

Os trabalhos se estenderam por vários meses até que, finalmente, foram elaborados os textos finais e, em assembléia da categoria, foram apresentados pelo Simp e pelas comissões, e aprovados pela unanimidade dos trabalhadores.

Com vistas a unificar a categoria o plano de carreira elaborado pelos servidores e aprovado em assembléia é apenas um, destinado a todo o conjunto de servidores públicos municipais.

A diretoria do Simp, no início do governo Bernardo de Souza, entregou, ao secretário de governo da época, as duas propostas (de plano de carreira e de regime jurídico) formuladas em textos de projeto de lei, que atendiam aos interesses da categoria.

A administração municipal instaurou então uma comissão paritária, composta por membros designados pelo governo e membros indicados pelo SIMP para discussão apenas acerca do projeto de lei do regime jurídico, o que perdurou por alguns meses.

O texto final foi elaborado em conjunto sem retirar direitos dos servidores, e até o presente momento não foi apresentado pelo executivo na Câmara Municipal para se tornar um novo texto legal.

Em mais de uma oportunidade, em todas as negociações salariais, tanto a implementação de um regime jurídico novo, como de um plano de carreira fizeram parte da pauta de reivindicações dos municipários e o governo municipal sempre negou-se a discuti-los.

Após a elaboração daquela proposta inicial ocorreram alterações na Legislação Federal que precisaram ser incorporados aos textos que já estavam prontos.

Ciente de tal necessidade a diretoria do Simp convocou novamente as comissões escolhidas pela categoria em assembléia e, em novo trabalho, atualizaram os textos de lei e as tabelas salariais pois os valores já se encontravam defasados.

De forma meramente exemplificativa, foi incluído no texto a nova concepção de trabalhadores da educação, com sua máxima abrangência, a destinação de maior tempo fora da sala de aula para preparação, dentre outros.

O plano elaborado pela categoria contempla, dentre outros, incentivos à qualificação profissional, a todos servidores, regulamentando a redução de carga horária para qualificação em área afim do cargo ocupado. A qualificação assegura o recebimento de um incentivo a todos os servidores, que é maior quando a qualificação é obtida em área afim ao cargo ocupado.

Esta proposta foi novamente entregue ao Governo Municipal pelo SIMP e Delegados Sindicais há um ano atrás, sem que tenha ocorrido qualquer resposta por parte do Executivo, seja concordando, seja discordando do texto encaminhado pelos municipários, em total desrespeito ao trabalho realizado pelos servidores.

“Neste dia 30, precisamos dar visibilidade à sociedade pelotense e ao governo com o impacto do fechamento de escolas, UBS, e os mais diversos setores da prefeitura”, salienta o presidente do Simp, Duglas Lima Bessa, acrescentando que “temos a confiança de uma participação forte dos trabalhadores já que o desrespeito é comum por parte do governo em não abrir nenhuma discussão sobre plano de carreira.”

Duglas informa ainda que o grupo “agotaquefaltava” composto de funcionários do SANEP, no turno inverso a carga horária de trabalho vai aderir à mobilização, trabalhadores estes que também não tem Plano de Carreira e o debate burocratizado dia pós dia pelo Governo.

“Não temos Plano, não temos Piso, não temos condições de trabalho, em geral os padrões salariais estão abaixo do mínimo nacional, havendo vários elementos que fundamentam e justificam nossa paralisação”.

Conforme Duglas Lima Bessa, mais uma vez o Governo Municipal está ameaçando os servidores de que a paralisação “trará conseqüências” ao funcionalismo. “Esperamos que estas conseqüências sejam de forma positiva, com o reconhecimento da proposta entregue ao Executivo e o início de um debate verdadeiro e objetivo sobre a carreira dos trabalhadores municipais”.

O Simp convida a todos os trabalhadores “sem plano” da administração indireta, em seu turno inverso a carga horária de trabalho, a participar da manifestação, “pois o avanço do debate sobre plano de carreira dependerá da força de mobilização e do fato político que será criado no dia 30”, finaliza o presidente do Sindicato dos Municipários.

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REUNIÃO DELEGADOS SINDICAIS

O Sindicato dos Municipários de Pelotas está convocando seus delegados sindicais para uma reunião na próxima sexta-feira (26) as 09 e 30h no PREVPEL, Rua Anchieta 2035.

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SUSPEITA DE ASSÉDIO MORAL ESVAZIA AUDIÊNCIA SOBRE RISCO DE VIDA

Na última sexta – feira (19) foi realizada a quinta audiência pública, realizada por iniciativa do Sindicato dos Municipários, dentre as já realizadas onde abordou o tema “Risco de Vida” para Agentes de Trânsito e Guardas Municipais. Representando o Legislativo estavam os Vereadores Diaroni dos Santos (PT), Eduardo Leite (PSDB) e Ademar Ornel (DEM), sendo mais uma vez tal audiência caracterizada pela ausência de representantes do Governo Municipal.

Conforme a direção do Simp, tanto o Secretário de Governo quanto o Secretário de Trânsito foram convidados.

“O SIMP não faz discursos vazios. Todas as audiências públicas estão sendo qualificadas porque são bem fundamentadas com histórico visual (jornais, vídeos, fotos, gráficos) desarmando qualquer argumento do governo e é lamentável que em Pelotas a busca do aumento do adicional do risco de vida represente que na estrutura de trabalho destes servidores o risco de morte esteja cada vez mais presente”, comenta o presidente do Simp, Duglas Lima Bessa.

O Simp deseja que o “risco de vida” seja um mero adicional pelo desempenho da função e não tratado como normal o aumento da exposição às situações que põem em risco a vida dos profissionais.

“Não há Agentes de Trânsito nas ruas porque muitos deles deixam a função em Pelotas pela desvalorização total da função (um dos salários mais baixos do país), além das más condições de trabalho, e falta de respaldo por parte do poder Executivo. Já no caso da Guarda Municipal há muito tempo não há concurso público para ampliação do efetivo, sendo cada vez mais reduzido, se agravando ainda mais a sobrecarga de serviços, pois hoje vem desempenhando atribuições na área de segurança pública, além da preservação do patrimônio público e também recebem um dos salários mais baixos do país”, comenta o Diretor do Simp e Agente de Trânsito, Tiago Botelho .

Houve o comparecimento (entre Guardas e Agentes) de aproximadamente 30 servidores, público pequeno caracterizado pela “suspeita” de assédio moral, pois no caso da Guarda houve relatos em que colegas foram procurados por suas chefias e receberam a orientação para avisar aos demais não irem à audiência, inclusive passando nos postos de trabalho. Em relação aos Agentes, houve relatos para estes não paralisarem suas atividades durante a audiência, que neste caso registrassem o ponto e fossem uniformizados, ficando à disposição das chefias, o que em determinado momento ocorreu e muitos tiveram que ausentar-se, impedindo-os de acompanharem até o final.

Como encaminhamento ficou definido que além dos vereadores presentes na audiência, estes buscariam o apoio dos demais para envio do anteprojeto de lei de aumento do adicional de risco de vida (de 75% para 150%) aos Agentes e Guardas, além de reunião com o Executivo.

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